Autoridades chinesas estão usando mais de 23 toneladas de uma bactéria que come petróleo para limpar um vazamento no Mar Amarelo, provocado pela explosão e o incêndio de um oleoduto na última semana. É a primeira vez que a China utiliza, em grande escala, a biotecnologia para resolver um problema de poluição ambiental.
O processo, conhecido como biomedicação, usa micro-organismos para desmembrar os hidrocarbonetos tóxicos presentes no petróleo através de componentes menos prejudiciais ao meio ambiente. A mesma técnica foi utilizada para ajudar a reduzir o impacto do desastre ambiental provocado pelo vazamento de petróleo do Exxon Valdez, no Alasca, nos Estados Unidos, em 1989.
Yang Jiesen, chefe da divisão de pesquisa e desenvolvimento da empresa de biotecnologia de Pequim, disse que a Administração de Segurança Marítima fez o pedido pelas bactérias no último sábado.
Acidente – O incêndio começou na noite de sexta-feira, quando dois dutos explodiram durante o carregamento de um navio-tanque fretado pela estatal PetroChina. Cerca de 1.500 toneladas de petróleo foram jogadas no mar.
O incidente provocou o fechamento parcial do porto de Dalian, um dos maiores da China, prejudicando o transporte de petróleo para o sul do país. Mas, segundo a agência de notícias estatal Xinhua, os preços do petróleo não devem sofrer impactos.
(Com Agência Estado)