Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China sinaliza que quer melhorar relações com o Vaticano

Aproximação diplomática acontece após papa afirmar na Ásia que pretende visitar a China, país que não mantém relações diplomáticas com o Vaticano

Por Da Redação
19 ago 2014, 08h40
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governo da China informou em um comunicado nesta terça-feira que “tem boa vontade para melhorar as relações com o Vaticano” e que continua “fazendo esforços para alcançar este objetivo”. O movimento diplomático de Pequim acontece logo depois que o papa Francisco afirmou, em visita à Coreia do Sul, que pretende visitar a China, país que não mantém relações com o Vaticano.

    Publicidade

    “Queremos ter um diálogo construtivo com o Vaticano e promover a melhora das relações bilaterais”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em comunicado enviado à imprensa como resposta a pergunta se a potência asiática estaria disposta a receber o sumo pontífice.

    Publicidade

    Leia também

    Papa Francisco pede paz entre as Coreias

    Publicidade

    Papa Francisco beatifica 124 mártires coreanos em Seul

    Continua após a publicidade

    Em Seul, papa pede fim das ‘demonstrações de força’

    Publicidade

    Hua ressaltou que “o governo chinês respeita e protege de acordo com a lei a liberdade religiosa dos cidadãos, e apoia a população da comunidade católica para que ela desenvolva um papel positivo na promoção econômica e social”. O texto ainda afirma que “a China apoia a Igreja Católica em seu território, e a encoraja a seguir a história e tradição de acordo com o princípio de independência, assim como a realizar atividades normais que impulsionem o desenvolvimento”.

    O papa Francisco afirmou nesta segunda que visitaria a China “amanhã mesmo”, ao ser perguntado pelos jornalistas que o acompanharam no voo de volta a Roma após sua viagem à Coreia do Sul se ele gostaria de visitar o país asiático.

    Publicidade

    Na China há entre 8 e 12 milhões de católicos, segundo dados do Vaticano, divididos entre os pertencentes à ‘igreja católica oficial’ – controlada pelo governo comunista – e a clandestina, em comunhão com Roma e perseguida por Pequim.

    Continua após a publicidade

    Leia mais

    Publicidade

    Igrejas são demolidas em nova onda de perseguição a cristãos na China

    O Vaticano e China não têm relações diplomáticas desde 1951, depois que Pio XII excomungou dois bispos designados pelo governo chinês, que por sua vez expulsou o núncio apostólico (embaixador do Vaticano), que se estabeleceu na ilha de Taiwan. Para retomar as relações diplomáticas, Pequim exige que o Vaticano rompa com Taiwan e não interfira nos assuntos internos chineses.

    (Com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.