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China quer Cuba em seu projeto de ‘Nova Rota da Seda’

Míguel Díaz-Canel visita Xi Jinping em busca de apoio ao desenvolvimento da ilha; Pequim é a maior credora de Havana

Por Da Redação
Atualizado em 8 nov 2018, 19h05 - Publicado em 8 nov 2018, 16h18
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  • Em busca de cooperação e investimentos em seu país, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reuniu-se nesta quinta-feira, 8, em Pequim, com seu colega chinês, Xi Jinping, que prometeu prometeu “apoio” ao regime comunista cubano. A visita ocorre depois da imposição de novas restrições econômicas a Havana pelos Estados Unidos.

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    Esta foi a primeira visita de Díaz-Canel à Ásia desde que assumiu a frente do governo cubano, em abril. Antes de ir a Pequim, o presidente cubano havia visitado a feira China International Import Expo (CIIE), em Xangai.

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    Não há indicação sobre uma possível ajuda da China no mesmo grau da oferecida pela União Soviética até o começo dos anos 1990 e, nos anos 2000, da Venezuela. Mas Xi convidou Díaz-Canel a se engajar  em uma cooperação bilateral nas área de comércio, energia, agricultura e da indústria biofarmacêutica.

    Xi também convidou Cuba a se unir ao projeto global de comércio e infraestrutura impulsionado por Pequim, a “Nova Rota da Seda”. Mas não houve menção, em público, a apoio financeiro. “A China apoiará firmemente a Cuba na defensa de sua soberania nacional e no caminho do socialismo com suas condições nacionais”, disse o presidente chinês.

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    “Para Cuba, é uma oportunidade também apresentar nosso potencial para o comércio em um mercado como a China e internacionalmente”, declarou Díaz-Canel.

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    O estreitamento entre Pequim e Havana se dá no momento de piora das relações dos Estados Unidos com Cuba e de esgotamento de recursos da Venezuela. O país caribenho vivera uma melhoria de seus contato com Washington em 2015, quando as relações bilaterais foram retomadas pelos então presidentes Barack Obama e Raúl Castro. Desde janeiro de 2017, com a posse de Donald Trump na Casa Branca, tem havido retrocesso.

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    Pequim atualmente é o maior credor de Cuba e um de seus principais parceiros comerciais.

    Durante o encontro desta quinta-feira, Xi prometeu que a China continuará apoiando Cuba no que for possível e classificou a  ilha como um “grande país”, por ter superado obstáculos para traçar seu próprio caminho, segundo o  canal estatal CCTV.

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    “O povo chinês nunca se esquecerá que Cuba, liderada pelo comandante Fidel Castro, foi a primeira nação no hemisfério ocidental a estabelecer relações diplomáticas com a China há 58 anos”, declarou Xi.

    Antes de viajar para a China, Díaz-Canel foi recebido em Pyongyang no domingo pelo líder norte-coreano Kim Jong Un. O líder cubano ainda viajará a outros dois países comunistas, Vietnã e Laos, antes de regressar a Havana.

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    (Com AFP)

     

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