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China defende que não é hora de falar em ‘invasão’ russa

Ministério das Relações Exteriores do país afirma que Putin tem 'preocupações legítimas' no conflito entre Rússia e Ucrânia

Por Duda Monteiro de Barros Atualizado em 24 fev 2022, 11h39 - Publicado em 24 fev 2022, 11h38

A China rejeitou chamar as medidas da Rússia sobre a Ucrânia de “invasão” e pediu “moderação” a todos os lados.

O país aconselhou os mais de 6 mil cidadãos chineses na Ucrânia de lá a ficarem em casa ou pelo menos tomarem a precaução de exibir uma bandeira chinesa em caso de deslocamento.

“A China está monitorando de perto a situação mais recente. Pedimos a todos os lados que exerçam moderação para evitar que a situação fique fora de controle”, disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

Em uma coletiva de imprensa em Pequim, Hua se incomodou com a caracterização sobre as ações da Rússia.

“Esta é talvez uma diferença entre a China e vocês ocidentais. Não vamos apressar uma conclusão”, disse ela.

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“Em relação à definição de invasão, acho que devemos voltar a como ver a situação atual na Ucrânia. A questão ucraniana tem outros antecedentes históricos muito complicados que continuam até hoje. Pode não ser o que todos querem ver”, completou.

O ministério disse mais tarde que o diplomata Wang Yi, também ministro das Relações Exteriores da China, conversou com seu colega russo, o diplomata Sergei Lavrov.

Wang disse que a questão da Ucrânia tem uma história “complexa” e reiterou que a China entende o que chamou de “preocupações legítimas” da Rússia com a segurança, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China.

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O ataque da Rússia ocorre semanas depois que Putin se encontrou com seu colega chinês, Xi Jinping, pouco antes dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim. Os dois lados anunciaram uma parceria estratégica destinada a combater a influência dos EUA e disseram que não teriam “áreas de cooperação ‘proibidas'”.

Hua, em resposta a uma pergunta, disse que a China não forneceu nenhum apoio militar à Rússia.

A embaixada da China em Kiev alertou que a situação na Ucrânia se deteriorou drasticamente e os riscos de segurança aumentaram.

 

Com Reuters.

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