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China aumenta controle de serviços de mensagens na internet

Em mais um passo na repressão imposta à comunicação pela internet, governo estabelece que usuários terão de respeitar 'os interesses sociais'

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h52 - Publicado em 7 ago 2014, 18h34
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  • A China anunciou novas regras para serviços de mensagens instantâneas que incluem “respeitar leis e regulamentos, o sistema socialista, os interesses nacionais, os direitos legítimos e os interesses dos cidadãos, a ordem pública, a moralidade social e a autenticidade da informação”, segundo informou a agência estatal de notícias Xinhua nesta quinta-feira.

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    O objetivo declarado da nova regulamentação é promover “a verdadeira liberdade de expressão”. Na verdade, trata-se de mais um passo na repressão imposta pelo governo chinês à internet, que já amordaçou microblogs e sites. Segundo a nova regra, fica proibido o uso de pseudônimos por usuários e o compartilhamento de notícias sem autorização. Provedores de serviços como WeChat (conhecido como Weixin na China) e KakaoTalk serão obrigados a suspender atualizações de contas que “violarem o acordo de usuário”.

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    Aplicativos de mensagens instantâneas foram interrompidos no país no mês passado, assim como páginas de redes sociais como Facebook e Twitter. O Instagram também ficou indisponível. O WeChat se tornou um fórum de debate sobre o bloqueio a páginas da internet.

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    Para as autoridades chinesas, o uso da tecnologia para debates está indo longe demais. “Algumas pessoas estão prejudicando os direitos e interesses de outras e a segurança pública em nome da liberdade de expressão”, afirmou Xu Feng, diretor de gerenciamento de internet móvel na Secretaria de Estado da Informação de Internet. “A regulamentação vai promover a qualidade dos serviços de mensagem instantânea para assegurar que os cidadãos vão aproveitar a conveniência desses serviços. Isso é a verdadeira liberdade de expressão”, acrescentou, segundo a Xinhua.

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    Dissidente é solto – Um dos mais conhecidos dissidentes chineses, Gao Zhisheng, foi liberado da prisão, segundo familiares. Mas ainda não está claro até onde vai a liberdade do advogado da área de direitos humanos ou se ele poderá se reunir com a mulher e o filho de oito anos, que vivem no exílio.

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    Gao foi condenado em 2006 por subversão, em um julgamento que se tornou um exemplo da determinação do Partido Comunista em calar dissidentes por meios arbitrários. Crítico do governo, o advogado é conhecido por defender a liberdade religiosa, particularmente membros da seita Falun Gong.

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    Preso em 2006, ele teve seus três anos de prisão convertidos em um período de cinco anos de condicional. Em 2010, ele disse a jornalistas que havia sido torturado quando estava sob custódia. No ano seguinte, uma corte de Pequim afirmou que ele violara a condicional e deveria cumprir os três anos de prisão aos quais havia sido condenado inicialmente.

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