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Chefe de inteligência militar de Israel renuncia por falhas perante Hamas

General Aharon Haliva se desculpou por não ter previsto ataque terrorista em 7 de outubro; é o primeiro nome de alto escalão a se demitir desde atentado

Por Da Redação
Atualizado em 22 abr 2024, 16h43 - Publicado em 22 abr 2024, 08h40

O Chefe da Diretoria de Inteligência das Forças de Defesa de Israel (FDI), major-general Aharon Haliva, apresentou pedido de demissão nesta segunda-feira, 22, e disse que deixará o cargo assim que seu sucessor for nomeado. Na renúncia, o militar pediu desculpas por ter falhado em prever o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro do ano passado, que deu início à guerra em Gaza.

Na carta de renúncia, Haliva assume a responsabilidade e afirma que carregará “para sempre a terrível dor da guerra”.

“A divisão de inteligência sob meu comando não esteve à altura da tarefa que nos foi confiada”, afirmou Haliva. “Eu carrego aquele dia comigo desde então. Dia após dia, noite após noite. Carregarei para sempre a terrível dor da guerra.”

Na carta, Haliva pede “uma investigação exaustiva sobre os fatores e circunstâncias” que levaram ao ataque.

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“Total responsabilidade”

Haliva, dez dias depois do atentado de 7 de outubro, já havia dito que tinha “total responsabilidade” pelas falhas de inteligência em torno do ataque do Hamas. Agora, ele tornou-se o primeiro funcionário de alto escalão do Exército a deixar o cargo desde o início do conflito.

O jornal americano The New York Times informou há meses que os serviços de inteligência israelenses haviam interceptado planos detalhados do Hamas para um ataque em grande escala contra o território de Israel, muito antes do atentado de 7 de outubro. Ainda assim, o Exército e os serviços de inteligência do país concluíram que o grupo palestino não seria capaz de levar a cabo uma operação dessa magnitude.

O atentado conduzido pelo Hamas no ano passado correspondia ao plano que a inteligência israelita tinha obtido, mas rejeitado como improvável. Pelo menos 1.200 israelenses foram assassinados em apenas um dia, além de outros mais de 5.000 que ficaram feridos e dos 250 que foram sequestrados pelos terroristas.

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