Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Chavistas agora ameaçam deputada opositora

Assembleia dominada por deputados governistas solicitou que o Ministério Público investigue María Corina Machado

Por Da Redação
18 mar 2014, 22h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A maioria chavista do Parlamento venezuelano solicitou nesta terça-feira que o Ministério Público investigue a deputada opositora María Corina Machado a fim de retirar sua imunidade parlamentar e julgá-la por envolvimento nas mortes ocorridas nos protestos que vêm sacudindo o país.

    Publicidade

    Essa é a primeira ofensiva do governo contra um político da oposição desde a prisão do dirigente Leopoldo López, em fevereiro. “Que (Machado) pague perante a Justiça venezuelana pelos crimes cometidos neste país”, disse o presidente do Parlamento, o governista Diosdado Cabello, no mesmo dia em que se completava um mês da detenção sem provas de Leopoldo López em uma prisão militar.

    Publicidade

    Leia também:

    Relatório sobre direitos humanos critica a Venezuela

    Publicidade

    Supermercado estatal é o retrato da falência da Venezuela

    Maduro começa a perder apoio entre os mais pobres

    Publicidade

    Saiba mais:

    Diplomacia patina e Brasil se apequena diante da crise venezuelana

    Publicidade

    Cabello acusou Machado de “cúmplice e incitadora” dos assassinatos registrados nas manifestações desde o dia 12 de fevereiro, quando começou uma onda de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

    Machado reagiu afirmando que convocou “protestos pacíficos” e que será deputada “enquanto o povo quiser”. “Se acreditam que vão me calar com ameaças e retirando minha imunidade (parlamentar), não me conhecem”.

    Publicidade

    Machado, Leopoldo López e o prefeito metropolitano de Caracas, o também opositor Antonio Ledezma, convocaram os venezuelanos a protestar contra governo, em 12 de fevereiro, de forma pacífica. Essa manifestação, que coincidiu com uma marcha de estudantes, acabou deixando três mortos. Seis agentes de inteligência do Exército foram presos por suspeita de participação. Após esse episódio, os protestos contra as políticas de Maduro se espalharam pelo país, que desde então vem sendo palco manifestações diárias. Até o momento, 29 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

    Continua após a publicidade

    As vítimas dos protestos na Venezuela

    [googlemaps https://www.google.com/fusiontables/embedviz?q=select%20col3%20from%201vWIPvRy8EI3oCPfak-w817gNrAII96M8ANMQGXU-&viz=MAP&h=false&lat=9.283108497238805&lng=-66.69775205761721&t=1&z=6&l=col3&y=2&tmplt=2&hml=GEOCODABLE&w=100%&h=480%5D

    (Com agências EFE e France-Presse)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.