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Cerca de 30 bebês prematuros são evacuados de hospital de Gaza

Recém-nascidos no Hospital Shifa serão transferidos para o Egito

Por Da Redação 19 nov 2023, 10h39

Cerca de 30 bebês prematuros foram evacuados do Hospital Shifa, principal hospital de Gaz, neste domingo, 19. Os recém-nascidos serão transferidos para o Egito, de acordo com autoridades de saúde palestinas e conforme noticiado pela AP News. Outros pacientes gravemente feridos permanecem internados após o exército de Israel entrar no local. Imagens de médicos tentando aquecer os bebês após um apagão de energia ter desligado incubadoras e equipamentos hospitalares haviam chamado a atenção mundial.

Uma equipe da Organização Mundial da Saúde visitou o hospital no sábado, 18, e disse ter contabilizado 291 pacientes com ferimentos graves, como infecções e lesões na coluna, no local, incluindo 32 bebês em estado crítico.

O diretor do Hospital Shifa, Medhat Abbas, confirmou a evacuação dos recém-nascidos. O serviço de resgate do The Palestinian Red Crescent (Crescente Vermelho Palestino) afirmou ter feito a transferência dos bebês em coordenação com órgãos da ONU para um hospital administrado pelos Emirados Árabes Unidos, na cidade egípcia de Rafah. Não houve comentários imediatos da OMS e não ficou claro se todos os bebês foram evacuados.

Profissionais da saúde do Médicos Sem Fronteiras disseram que um comboio de veículos claramente marcados transportando funcionários e suas famílias foi alvejado na Cidade de Gaza no sábado. Um parente de um funcionário foi morto e outra pessoa ficou ferida, disse o grupo de ajuda humanitária. Ainda segundo a OMS, cerca de 2.500 pessoas foram deslocadas, entre pacientes móveis e equipes médicas, do Hospital Shifa na manhã de ontem. Entretanto, 25 funcionários médicos permaneceram no local junto com os pacientes.

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Israel vem alegando que o Hamas mantém um amplo posto de comando dentro do hospital, que estaria usando os civis para se protegerem, e retrata o Shifa como um alvo-chave para acabar com o domínio do Hamas em Gaza, após o amplo ataque do grupo terrorista ao sul de Israel em 7 de outubro, quando mais de 1.200 pessoas foram mortas, desencadeando a guerra.

O Hamas e a equipe do hospital negam as acusações, e os críticos consideram o hospital um símbolo do que consideram ser o perigo imprudente que Israel representa para os civis. Milhares de pessoas foram mortas em ataques israelitas e há grave escassez de alimentos, água, medicamentos e combustível no território sitiado. As tropas de Israel que estão no hospital há dias fazendo buscas em suas dependências dizem ter encontrado armas dentro do hospital e até a entrada de um túnel. A AP não conseguiu verificar de forma independente as alegações dos militares israelenses.

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