Centenas de jihadistas chegam a Mosul após derrota do EI em Tikrit
O Exército iraquiano já se prepara para a batalha em Mosul. A segunda maior cidade iraquiana é o principal reduto do Estado Islâmico no país e está tomada desde junho
Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2024, 07h48 - Publicado em 1 abr 2015, 12h30
Mais de 650 combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) chegaram esta madrugada à cidade iraquiana de Mosul, no norte do Iraque, vindos de Tikrit. Apoiadas pelos bombardeios aéreos da coalizão, as forças iraquianas recuperaram a estratégica cidade de Tikrit, situada a 225 quilômetros ao sul de Mosul, representando um duro golpe para o EI e abrindo o caminho rumo à libertação do norte do país. Agora, os combates devem se concentrar em Mosul, principal reduto do EI no Iraque, que está desde junho sob o controle dos jihadistas.
Pouco depois de o governo anunciar a reconquista de Tikrit, o ministro da Defesa do Iraque, Khaled al-Obeidi, teve uma reunião com os máximos responsáveis pelo Exército para dar início aos preparativos da ofensiva militar em Ninawa, Estado em que fica Mosul. Aproximadamente, 30.000 soldados e membros de milícias paramilitares xiitas participaram da conquista de Tikrit e a expectativa é que um número maior de combatentes seja necessário para libertar Mosul, que é a segunda maior cidade do Iraque.
Para o governo iraquiano, a retomada de Tikrit, além de uma vitória militar, representa também um importante alívio econômico. A região da cidade é a primeira produtora de trigo do país e abriga a maior refinaria de petróleo do Iraque. Estratégica e logisticamente, o controle da cidade permite também o domínio das principais rotas entre as províncias de Anbar e Ninawa. Mesmo libertada, a cidade ainda está longe de estar segura. Segundo a rede CNN, algumas regiões da cidade têm muitas minas terrestres que foram enterradas pelos jihadistas.
Síria – Enquanto os jihadistas do EI são acuados no Iraque, eles avançam na vizinha Síria. O grupo terrorista tomou nesta quarta o controle de vastas áreas do campo de refugiados palestinos de Al Yarmouk, situado dentro de Damasco, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. O EI conquistou parcialmente o domínio do lugar, situado no sul da capital síria, a cinco quilômetros do centro, após choques contra o grupo rebelde Aknaf Beit al Maqdis, que luta para derrubar o ditador Bashar Assad. Os dois grupos trocaram fogo de artilharia no interior do campo de refugiados, onde um civil morreu atingido por um foguete. Em Al Yarmouk permanecem apenas 18.000 palestinos dos cerca de 160.000 que residiam no local antes de março de 2011, quando começou o conflito na Síria.
Padilha chama PL do aborto de 'barbaridade' e Lula volta a criticar Israel
Depois da repercussão negativa do chamado PL do aborto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo não apoiará qualquer mudança na legislação em relação ao tema no Brasil. Nesta semana, a Câmara aprovou o regime de urgência à tramitação de um projeto de lei de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante, do PL, que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. A repercussão da proposta e a ida do presidente Lula ao G7 são os destaques do Giro VEJA.
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