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Caso de doações irregulares atinge primeiro-ministro do Japão

O premiê Shinzo Abe confirmou que recebeu as doações e afirmou que não tinha conhecimento de que a empresa doadora recebia subsídios do governo

Por Da Redação
3 mar 2015, 07h36
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  • O Partido Liberal-Democrata (PLD), que governa o Japão e é dirigida pelo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, recebeu em 2012 e 2013 doações de uma empresa subsidiada pelo governo, algo que é proibido por lei, informou nesta terça-feira a agência de notícias Kyodo. Segundo os documentos aos quais a agência teve acesso, o escritório do PLD da Prefeitura de Yamaguchi, que é liderada por Abe, recebeu no total 620.000 ienes (cerca de 15.000 reais) em doações da empresa Ube Industries.

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    Esta companhia química com sede em Osaka, no oeste do país, recebeu do Ministério da Economia, Comércio e Indústria subvenções no valor de 34 milhões de ienes (765.000 reais) em 2012 e 2013. A lei de controle de financiamento de partidos proíbe que uma companhia faça qualquer tipo de doação durante o ano seguinte à data em que recebeu subsídios do governo.

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    “O primeiro-ministro confirma o recebimento dessas doações, mas garante que não tinha conhecimento de que tais companhias tinham recebido subsídios”, afirmou hoje em entrevista coletiva o ministro porta-voz, Yoshihide Suga. “Abe vai analisar o ocorrido e administrará o caso com base nessa análise”, acrescentou Suga.

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    A revelação veio à tona depois que na semana passada, o ministro da Agricultura, Koya Nishikawa, apresentou sua renúncia depois que se soube que a seção local do PLD liderada por ele recebeu uma doação similar. Além disso, os escritórios liderados pelos titulares de Meio Ambiente, Justiça e Política Fiscal, Yoshio Mochizuki, Yoko Kamikawa e Akira Amari, além do novo ministro da Agricultura, Yoshimasa Hayashi, também obtiveram doações de empresas subsidiadas.Os documentos aos quais a Kyodo teve acesso também revelam que Katsuya Okada, líder do Partido Democrático (PD), de oposição, recebeu doações desse mesmo tipo.

    (Com agência EFE)

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