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Casa Branca: Irã está sob isolamento sem precedentes

Por Da Redação
19 nov 2011, 04h36

Nusa Dua, Bali (Indonésia), 19 nov (EFE).- O Irã se encontra sob ‘um isolamento sem precedentes’ após uma resolução da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) contra seu programa nuclear e depois que a Assembleia Geral da ONU censurou a trama para assassinar o embaixador saudita em Washington.

Assim afirmou neste sábado o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon, em declarações à imprensa que acompanha o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na cúpula da Ásia Oriental, realizada em Nusa Dua, em Bali (Indonésia).

Segundo Donilon, na votação do Conselho de Líderes da AIEA, 32 países se pronunciaram a favor e apenas dois – Cuba e Equador – se opuseram à resolução.

Na votação na ONU, 106 países respaldaram a resolução contra nove que a rejeitaram e 40 que se abstiveram, entre eles Rússia e China.

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De acordo com Donilon, estes resultados demonstram ‘um alto grau de unidade’ da comunidade internacional.

‘Quando os iranianos se olham, se veem completamente isolados’, declarou o alto funcionário americano, para quem o grau de isolamento iraniano ‘realmente não tem precedentes’.

As votações na AIEA e na ONU aconteceram depois que o presidente americano se reuniu na semana passada, no Havaí, com o presidente russo, Dmitri Medvedev, e com o presidente da China, Hu Jintao, para abordar as medidas a serem adotadas em relação ao programa nuclear iraniano.

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Depois que a AIEA emitiu há duas semanas um relatório no qual denunciava as intenções militares desse programa atômico, Medvedev e Jintao se mostraram contrários à imposição de novas sanções internacionais contra o Irã.

Além disso, o Governo americano acusou no último dia 11 de outubro o americano de origem iraniana Manssor Arbabsiar e o iraniano Gholam Shakuri de participarem de uma trama terrorista supostamente orquestrada pelo Irã para atacar as embaixadas da Arábia Saudita e de Israel em Washington e assassinar o embaixador saudita.

As autoridades americanas asseguraram então que o regime de Teerã pagou US$ 1,5 milhão a Shakuri, supostamente em liberdade no Irã, e Arbabsiar, que perante um juiz dos EUA se declarou inocente de ter participado da trama. Essas acusações foram imediatamente rechaçadas pelas autoridades iranianas.

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Washington acusou então a força especial Al Quds, do Corpo de Guardiães da Revolução do Irã, de estar por trás do suposto complô desmantelado. EFE

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