Cartunista do ‘Charlie Hebdo’ não fará mais charges de Maomé

**1/10** Charge publicada pela revista Charlie Hebdo em 2012 mostra um judeu ortodoxo empurrando uma cadeira de rodas com um homem de turbante. Ambos avisam ao leitor: "Não ria!". Acima, há o título "Intocáveis 2", em referência ao filme que foi sucesso de bilheteria do cinema francês *(veja.com/Reprodução)*

**2/10** Capa do último número da Charlie Hebdo *(veja.com/Reprodução)*

**3/10** “Ainda sem atentados na França? Espere. Ainda temos até o fim de janeiro para dar a nossa saudação”, diz a charge. Segundo a imprensa francesa, esse foi o último desenho publicado do cartunista Charb antes do atentado à sede da Charlie Hebdo *(veja.com/Reprodução)*

**4/10** “A vida de Maomé – 1ª parte: Os primórdios de um profeta”. Edição faz parte de um especial que a revista fez sobre a vida de Maomé, em janeiro de 2013 *(veja.com/Reprodução)*

**5/10** "A vida de Maomé - 2ª parte: a vida do profeta do Islã". dição faz parte de um especial que a revista fez sobre a vida de Maomé, em janeiro de 2013 *(veja.com/Reprodução)*

**6/10** "A gravação do filme escandaloso sobre Maomé", diz o título da charge. "Você tem certeza de que Maomé mantinha relações sexuais com uma cabeça de porco?", afirmam o homem de turbante. "Eu não tinha como pagar por uma puta de nove anos, cara!", responde o cinegrafista *(veja.com/Reprodução)*

**7/10** "O amor: mais forte que o ódio". Charge satiriza as ameaças sofridas pela revista Charlie Hebdo coma publicação de charges sobre o islamismo *(veja.com/Reprodução)*

**8/10** "Chacina no Egito. O corão é uma merda. Ele não é à prova de balas", diz a charge *(veja.com/Reprodução)*

**9/10** "Se Maomé voltasse...", diz o título. "Eu sou o profeta, seu bruto!", afirma o homem prestes a ser decapitado. "Cale a boca, infiel", responde o homem encapuzado. A charge é uma provocação aos membros do Estado Islâmico *(veja.com/Reprodução)*

**10/10** "Maomé de saco cheio dos fundamentalistas. É duro ser amado por idiotas." *(veja.com/Reprodução)*

Renald Luzier, conhecido como Luz, o principal cartunista do jornal satírico francês Charlie Hebdo, alvo de um violento atentado jihadista em janeiro passado, anunciou que não vai mais fazer charges com o profeta Maomé. “Não vou desenhar mais a personagem de Maomé, ele não me interessa mais”, declarou o cartunista em uma entrevista divulgada nesta quarta-feira pela revista francesa Les InRockuptibles.

O número da Charlie Hebdo publicado depois do ataque tinha na capa desenhada por Luz uma caricatura de Maomé com um cartaz anunciado “Eu sou Charlie” e “está tudo perdoado”, o que desencadeou protestos em vários países muçulmanos. Publicada uma semana depois do atentado que deixou doze mortos em 7 de janeiro, o jornal foi lançada com 8 milhões de exemplares, um recorde histórico para a imprensa francesa.

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“Os terroristas não venceram”, disse o cartunista Luz à revista. “Eles teriam vencido se toda a França continuar com medo”, adicionou, acusando o partido de extrema-direita francês Frente Nacional de tentar espalhar medo entre a população logo após os ataques. Entre as vítima do ataque terrorista contra o jornal, estavam oito colaboradores, entre eles os cartunistas Stéphane Charbonnier (Charb), Georges Wolinski, Jean Cabut, (Cabu) e Bernard Verlhac (Tignous).

**1/18** Leitora folheia edição desta quarta-feira (07) da Charlie Hebdo. A revista semanal de humor foi alvo de um ataque terrorista em Paris *(Bertrand Guay/AFP)*

**2/18** Algumas capas da revista satírica francesa Charlie Hebdo. A publicação não poupa políticos, polícia, banqueiros ou religião. *(Jack Guez/AFP)*

**3/18** O líder da Igreja Católica também foi alvo do humor dos chargistas franceses *(VEJA.com/Reprodução)*

**4/18** Mais uma charge que tem como alvo a Igreja Católica, desta vez, dizendo que o papa Bento XVI "vai longe demais". "Este é meu corpo". *(VEJA.com/Reprodução)*

**5/18** Charge da revista Charlie Hebdo sobre pedofilia na Igreja Católica *(VEJA.com/Reprodução)*

**6/18** Charge da revista francesa Charlie Hebdo com figura de Jesus querendo votar em "eleição fraudada no Vaticano" *(VEJA.com/Reprodução)*

**7/18** Capa da revista Charlie Hebdo com a chamada: "A verdadeira história do pequeno Jesus - A infância segundo Evangelhos apócrifos e outros textos" *(VEJA.com/Reprodução)*

**8/18** Charge publicada em 1971 diz: "Vote, idiota. Você não tem escolha." *(VEJA.com/Reprodução)*

**9/18** Mais uma charge de cunho político: "Eles ameaçam a França! Ele é islâmista. Ele é Sarkozista", em referência ao ex-presidente Nicolas Sarkozy *(VEJA.com/Reprodução)*

**10/18** Charge faz uma provocação ao nepotismo exercido pelo ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, que tentou dar a seu filho, que então tinha 21 anos e cursava o primeiro ano de direito, um cargo no distrito financeiro mais importantede Paris. "Eu dormi com meu pai para ter sucesso", diz a charge *(VEJA.com/Reprodução)*

**11/18** Charge coloca Barack Obama com a famosa frase de Martin Luther King "Eu tenho um sonho", ao lado do presidente François Hollande, que declarou em um congresso do Partido Socialista: "O pesadelo não terminou" *(VEJA.com/Reprodução)*

**12/18** O presidente americano Barack Obama também foi satirizado, em uma tentativa de atrair o eleitorado branco. "Eu apresento a vocês meu companheiro de chapa" *(VEJA.com/Reprodução)*

**13/18** "Michael Jackson finalmente fica branco", diz a charge, em provocação à aparência do cantor americano *(VEJA.com/Reprodução)*

**14/18** O presidente François Hollande diz que nada muda, diante dos problemas econômicos do país, em charge da revista Charlie Hebdo *(VEJA.com/Reprodução)*

**15/18** As charges mais provocativas da revista "Charlie Hebdo" *(VEJA.com/Reprodução)*

**17/18** Charge questiona se a chanceler Angela Merkel poderá dirigir a Alemanha e a França *(VEJA.com/Reprodução)*

(Da redação)

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