A Ponte da Torre de Londres, ou Tower Bridge, famoso cartão-postal da Inglaterra, chamou atenção na noite desta quarta-feira, 19, mas não pelos motivos habituais. Imagens do tenista suíço Roger Federer, de diferentes momentos da sua carreira, iluminaram as duas estruturas laterais da ponte, com uma bola de tênis sendo mecanicamente arremessada de um lado para o outro.
Para quem via de fora, parecia que o atleta, hoje aposentado, estava em uma partida com ele mesmo — haja fôlego. Ao centro, um telão exibia o pôster do seu novo documentário, produzido pela Prime Video, que será lançado nesta quinta-feira, 20.
Federer, past and present, on Tower Bridge. pic.twitter.com/JV7VgQrgY3
— Prime Video (@PrimeVideo) June 19, 2024
Considerado um dos maiores tenistas da história, ele soma 20 títulos em torneios de Grand Slam, os principais do tênis, além de duas medalhas olímpicas, em 2008 e 2012.
O longa documental, intitulado “Federer: Twelve Final Days“, não fala apenas sobre a sua aposentadoria das quadras, na Laver Cup de 2022, disputada justamente em Londres, mas sobre o que a sua história representa para o legado do tênis como um todo. O documentário é recheado de entrevistas com seus principais rivais, Novak Djokovic, Rafael Nadal e Andy Murray, e com familiares do ídolo, como sua esposa, Mirka.
+ Respeitosa despedida: nunca houve um tenista como Roger Federer
“O filme é um retrato fascinante de um homem que luta contra o fim de uma era. Federer: Twelve Final Days é uma homenagem adequada a um ícone do tênis e imperdível para os fãs do esporte, é um documentário único e profundamente comovente que serve como uma despedida adequada a uma verdadeira lenda do jogo”, diz a sinopse da obra cinematográfica.
A produção foi exibida em pré-estreia no Tribeca Film Festival na segunda-feira 17. Ao portal Page Six, Federer disse que chorou seis vezes durante no lançamento, acrescentando que se sentia “feliz, grato, agradecido”. Ele também disse que espera que o filme mostre que só o tênis pode ser jogado “com bom espírito” e que “deve ser divertido, não apenas um esporte”.