Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Capriles critica chavistas por comemorar golpe fracassado

Em 1992, Chávez tentou derrubar Carlos Andrés Pérez e foi preso por 2 anos

Por Da Redação
4 fev 2013, 19h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O líder da oposição na Venezuela, Henrique Capriles, afirmou nesta segunda-feira, no 21º aniversário do fracassado golpe de estado liderado pelo coronel Hugo Chávez, que não há nada para ser comemorado. “Em 4 de fevereiro, há muito o que lembrar e muito o que mudar em nosso país”, escreveu o ex-candidato à Presidência e governador do estado de Miranda em sua conta no Twitter.

    Publicidade

    Nesta segunda-feira, milhares de chavistas se reuniram em uma passeata rumo ao centro de Caracas para comemorar a tentativa de golpe. Para Capriles, por mais que o governo queira impor o 4 de fevereiro como uma data pátria, milhões de venezuelanos acreditam que ele lembra apenas um golpe fracassado. O opositor conseguiu quase 6,5 milhões de votos nas eleições de outubro.

    Publicidade

    No chavismo, até mesmo um golpe fracassado é travestido de grande conquista, como demonstra a declaração do vice-presidente Nicolás Maduro nesta segunda. Para ele, a data marca a “ressureição mais grandiosa dos séculos XIX e XX dos valores da pátria”.

    Leia também:

    Publicidade

    Leia também: Chávez encerrou o período pós-operatório, afirma vice

    No ano passado, o caudilho festejou a data com um desfile cívico militar em Caracas acompanhado por governantes de países da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba). Este ano, a data é marcada pela ausência do mandatário, que se recupera em Cuba de uma complexa operação a que foi submetido em 11 de dezembro para combater um câncer diagnosticado em meados de 2011.

    Publicidade

    Em 1992, Chávez tentou derrubar o presidente da Venezuela Carlos Andrés Pérez e acabou preso por dois anos. O balanço final de mortos na tentativa de golpe nunca foi revelado, embora números oficiais da época falem de cerca de 50 vítimas fatais. Depois de solto, Chávez deixou as Forças Armadas e iniciou a campanha política que o levou a ganhar as eleições presidenciais de 1998 e a assumir o poder um ano depois.

    Continua após a publicidade

    Saiba mais:

    Publicidade

    Saiba mais: Internado, Chávez tenta se fazer presente em encontro de aliados

    (Com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.