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Capitão do Costa Concordia diz que tentou impressionar amigos com manobra

Francesco Schettino testemunhou pela primeira vez no julgamento que o responsabiliza pela morte de 32 passageiros no naufrágio da embarcação

Por Da Redação
2 dez 2014, 19h13

O capitão do navio de cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino, disse nesta terça-feira que tentou impressionar amigos e passageiros ao manobrar a embarcação próximo à ilha italiana de Giglio. A navegação fora do trajeto estipulado inicialmente pela tripulação provocou o naufrágio que vitimou 32 pessoas em janeiro de 2012.

Em seu primeiro testemunho à Corte que o responsabiliza pela tragédia, Schettino disse que planejava impressionar Antonello Tievoli, maitre do cruzeiro e cuja família é proveniente de Giglio, o amigo Mario Palombo, um ex-capitão que estava na ilha, e os 3.000 passageiros do Costa Concordia. Schettino acreditava que os viajantes ficariam entusiasmados com a vista noturna da ilha de Giglio. À promotoria, o capitão afirmou que a manobra era comum entre os contratados da Costa Cruzeiros, a empresa de Gênova que operava a embarcação. “Eu não avisei ninguém”, afirmou Schettino, alegando que não havia a necessidade de comentar sobre pequenas mudanças no trajeto do navio com a mantenedora.

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Ao se aproximar da ilha, no entanto, o Costa Concordia se chocou com um rochedo e começou a afundar rapidamente. Schettino disse à Corte que a pedra não estava em seu mapa náutico. Em algumas horas, o cruzeiro virou em 180 graus e passageiros desesperados pularam na água ou correram aos botes salva-vidas, sendo que alguns apresentaram defeito. Schettino não cumpriu com a obrigação de coordenar a saída dos viajantes do navio e fugiu do local.

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O julgamento de Schettino ocorre em Grosseto, na região da Toscana. Uma sentença referente ao caso deverá ser expedida ainda neste ano. Se for condenado, ele pode pegar até 20 anos de prisão.

O Costa Concordia permaneceu emborcado nas proximidades de Giglio até julho, quando foi rebocado para um porto de Gênova em uma operação orçada em 1,2 bilhão de dólares. A embarcação será desmontada em uma nova etapa que deverá durar aproximadamente dois anos e custar 80 milhões de dólares.

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