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Capitão de navio será submetido a um exame toxicológico

Justiça italiana quer verificar se comandante usou drogas na noite do naufrágio

Por Da Redação
17 jan 2012, 13h41

O capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, será submetido a um exame toxicológico, determinou nesta terça-feira a Justiça italiana. O objetivo é verificar se ele havia ingerido drogas na noite de sexta-feira, quando a embarcação naufragou próximo à ilha de Giglio. Schettino foi interrogado por cerca de três horas pela juíza Valeria Montesarchio na cidade de Grosseto, e confimou que estava no comando do navio no momento do acidente, mas nega ter fugido – disse que “caiu no mar”.

Entenda o caso

  1. • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
  2. • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
  3. • Onze mortos foram confirmados até agora.
  4. • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.

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“Depois do impacto, o navio ficou com um inclinamento de 90 graus, eu não poderia subir”, justificou Schettino. “A sua descrição dos fatos não modificou a tese da Promotoria”, afirmou o promotor-chefe de Grosseto, Francesco Verusio.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, a promotoria pediu que ele seja mantido na prisão, mas a juíza ainda não informou sua decisão a respeito. Logo após as 16h30 do horário local (13h30 em Brasília), o capitão deixou o tribunal de Grosseto em uma viatura da polícia para voltar à cadeia da cidade, onde aguardará o parecer de Valeria Montesarchi.

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Schettino foi preso no sábado sob acusação de homicídio múltiplo por imprudência, naufrágio e abandono de navio. Se condenado, ele pode pegar até 15 anos de prisão. O advogado do capitão defende que seu cliente não abandonou o navio e “reivindica o seu papel na manobra após o impacto, que salvou milhares de vidas humanas e impediu um desastre ainda maior”.

Diálogo – Um áudio divulgado mais cedo, porém, contradiz a versão da defesa. A gravação do diálogo entre Schettino e a Guarda Costeira, mostra claramente o comandante Gregorio Maria De Falco, da Capitania do Porto de Livorno, ordenando que ele volte para a embarcação e ajude na evacuação dos passageiros.

Ouça, abaixo, o diálogo que comprova a fuga do comandante do Costa Concordia:

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