Candidatos sul-coreanos unem forças contra adversária
Park Geun-hye, do partido governista, é popular entre eleitores conservadores, mas promete seguir uma linha mais conciliadora em relação à Coreia do Norte
A 43 dias das eleições presidenciais na Coreia do Sul, dois candidatos decidiram unir forças em um esforço para desafiar a rival conservadora, em um movimento que pode ser um divisor de águas para a votação no mês que vem. A Coreia do Sul é um importante aliado dos Estados Unidos na Ásia, e as eleições ocorrem em meio às intermináveis tensões sobre o programa nuclear norte-coreano.
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Em uma reunião a portas fechadas na terça-feira, os dois presidenciáveis da esquerda sul-coreana, Moon Jae-in, do Partido Democrático Unido (PDU), e Ahn Cheol-soo, magnata da área de informática e ex-professor, concordaram em escolher apenas um candidato entre eles para concorrer com Park Geun-hye, candidata do partido governista Saenuri. Até agora não foi decidido qual deles continuará na disputa. O partido de Park é chamado por seus adversários de “um show destinado a confundir os eleitores”.
O atual presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, do Partido Saenuri, está impedido pela Constituição de concorrer a mais um mandato. Todos os três candidatos devem seguir uma linha mais conciliadora em relação à Coreia do Norte do que Lee, que teve uma abordagem intransigente de relações com Pyongyang. Popular entre os eleitores conservadores, Park está na frente nas pesquisas, com 42,1% das intenções de voto. Se eleita, se tornará a primeira mulher presidente do país.