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Candidato da Irmandade Muçulmana se soma às manifestações na praça Tahrir

Por Da Redação
2 jun 2012, 18h03

Cairo, 2 jun (EFE).- O presidenciável egípcio Mohammed Mursi, do movimento Irmandade Muçulmana, se uniu aos manifestantes na praça Tahrir, no Cairo, para expressar sua decepção pela sentença judicial emitida neste sábado que condenou o ex-presidente Hosni Mubarak e o ex-ministro do Interior Habib el-Adli à prisão perpétua.

Segundo a Agência Efe pôde constatar, o candidato Mursi chegou de carro à praça, onde os manifestantes abriram um corredor para que avançasse. ele foi recebido aos gritos quando saiu do veículo com duas bandeiras egípcias, saudando os manifestantes, que consideram muito branda a pena emitida ao ex-ditador.

Mursi, que venceu no primeiro turno das eleições presidenciais, realizado nos dias 23 e 24 de maio passado, se comprometeu neste sábado a voltar a julgar ‘os assassinos da revolução’ se chegar à Presidência após o segundo turno – dos dias 16 e 17 de junho -, na qual enfrentará o último primeiro-ministro de Mubarak, Ahmed Shafiq.

Dezenas de milhares de pessoas se concentram na praça Tahrir para protestar contra a sentença ditada pelo Tribunal Penal do Cairo, que condenou Mubarak e Adli à prisão perpétua e absolveu seis colaboradores do antigo regime. Eles eram acusados pelo massacre de manifestantes durante a revolução que culminou com a renúncia de Mubarak em fevereiro de 2011.

A Corte absolveu os dois filhos de Mubarak, Alaa e Gamal, que eram acusados de corrupção, pois considerou que os crimes já teriam prescrito. O ex-ditador também foi absolvido dessas acusações específicas.

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Os manifestantes no Cairo bloquearam o trânsito de veículos em todos os acessos da praça, onde aumentou o número de pessoas ao longo do dia.

Sem a presença de policiais na praça, os manifestantes gritavam palavras de ordem como ‘O povo quer executar Mubarak’ e ‘Nulo’, em referência às absolvições de alguns dos réus.

Os protestos também contaram com alguns ex-candidatos à Presidência egípcia, como o nacionalista Hamdeen Sabahi e o esquerdista Khaled Ali, ambos considerados pró-revolução, que não conseguiram passar do primeiro turno das eleições. EFE

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