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Câmara dos Deputados adia para 4ª feira a votação do código florestal

Brasília, 24 abr (EFE).- A Câmara dos Deputados decidiu adiar para esta quarta-feira a votação do polêmico Código Florestal que tem o respaldo do poderoso setor agropecuário e a firme rejeição dos ecologistas. As grandes divergências entre diversas versões do texto do projeto legislativo levaram os deputados, após várias horas de debate, a tomar a […]

Por Da Redação
24 abr 2012, 23h31
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  • Brasília, 24 abr (EFE).- A Câmara dos Deputados decidiu adiar para esta quarta-feira a votação do polêmico Código Florestal que tem o respaldo do poderoso setor agropecuário e a firme rejeição dos ecologistas.

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    As grandes divergências entre diversas versões do texto do projeto legislativo levaram os deputados, após várias horas de debate, a tomar a decisão de adiar a votação.

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    Parte dos deputados, entre eles a maioria do Governo, pretendia votar o texto tal qual foi aprovado no Senado, enquanto o influente grupo de legisladores que representa os empresários rurais queria submeter à votação as polêmicas emendas incluídas pelo relator Paulo Piau (PMDB-MG).

    O Código Florestal é o conjunto de normas que regula o uso dos solos rurais e pretende revogar a atual lei, que data de 1965.

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    A reforma da lei é uma iniciativa que partiu do Governo e conta com o apoio do grupo suprapartidário de legisladores que defende os interesses dos grandes produtores agropecuários.

    O texto aprovado pelo Senado pretende reduzir a percentagem de floresta virgem que os fazendeiros devem preservar obrigatoriamente em suas propriedades.

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    Na região amazônica, onde a norma é mais rígida, os fazendeiros deverão conservar a floresta em 50% de suas propriedades, enquanto até agora deviam manter intacta 80% da vegetação original, segundo o projeto.

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    Um dos pontos mais polêmicos do projeto legislativo é a concessão de uma ampla anistia que perdoa os fazendeiros pelo desmatamento ilegal praticado nas últimas décadas.

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    A presidente Dilma Rousseff se manifestou contra a concessão desse perdão, pelo que pode vetar esse ponto.

    O texto também inclui incentivos econômicos aos agricultores que adotem práticas sustentáveis e contempla a obrigação de recuperar áreas que sejam degradadas no futuro. EFE

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