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Cabeça de Hércules é encontrada submersa em naufrágio na Grécia

Artefato foi resgatado de navio cargueiro descoberto há mais de 120 anos na ilha de Anticítera e estava sob escombros antes inacessíveis

Por Matheus Deccache 21 jun 2022, 18h49

Um grupo de arqueólogos encontrou nesta terça-feira, 21, a cabeça de mármore de uma estátua perdida do semideus Hércules na ilha de Anticítera, na Grécia. O artefato foi recuperado de um navio cargueiro descoberto há mais de 120 anos, considerado o naufrágio antigo mais rico do mundo. 

“Em 1900, os mergulhadores retiraram do mar a estátua de Hércules e agora provavelmente encontramos a sua cabeça”, disse Lorenz Baumer, arqueólogo que está supervisionando o projeto em parceria com a Universidade de Genebra, ao jornal inglês The Guardian

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Cabeça de Hércules encontrada em naufrágio na Grécia (Nikos Giannoulakis/Divulgação)

Segundo ele, a cabeça tem o dobro do tamanho natural, barba grande, rosto peculiar e um cabelo muito curto, características que não deixam dúvidas de se tratar do semideus, uma das figuras mais importantes das mitologias grega e romana. 

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A descoberta da escultura, que foi encontrada juntamente a um pedestal de outra estátua, dentes humanos e partes do navio naufragado, foi possível graças à remoção de três pedregulhos de 8,5 toneladas cada que cobriam parcialmente os restos do navio. Durante três semanas a equipe de mergulhadores e arqueólogos teve acesso a uma área nunca antes explorada, a uma profundidade de 50 metros.

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“É tão profundo que eles não conseguem ficar lá por mais de 30 minutos. Mas o importante é que agora temos uma ideia do que está escondido sob as rochas. Cada descoberta nos ajuda a reunir mais contexto em nossa compreensão do navio, sua carga, a tripulação e de onde eles eram”, disse Baumer ao jornal inglês. 

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Cabeça de Hércules encontrada em naufrágio na Grécia (Nikos Giannoulakis/Divulgação)

Os dois dentes humanos também encontrados estavam embutidos em depósitos marinhos incrustados que se acumularam no naufrágio, datado há mais de 2.000 anos. Uma futura análise genética e isotópica dos restos mortais pode ser inovadora e esclarecer quem eram os tripulantes do navio. 

A embarcação, que possivelmente seria um navio mercante que viajava do Mediterrâneo oriental para Roma, provavelmente afundou durante uma tempestade na ilha de Anticítera nos primeiros 50 anos do século I a.C.

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