Bruxelas vive terceiro dia consecutivo sob segurança máxima
Estações de metrô permaneceram fechadas nesta segunda-feira. Inteligência belga teme atentados semelhantes aos de Paris na cidade
Por Da Redação
23 nov 2015, 08h27
A capital da Bélgica, Bruxelas, entrou no terceiro dia consecutivo sob alerta máximo de segurança devido ao “risco iminente” de ataques terroristas. Nesta segunda-feira, estações de metrô, escolas e museus, além de grande parte do comércio, permaneceram fechados, enquanto o patrulhamento em locais como prédios da União Europeia foi reforçado.
A Bélgica colocou sua capital no nível quatro – e máximo – de segurança neste sábado, indicando ameaça “grave e iminente” de ataque. Já o resto do país ficou no nível três, o que significa possível e provável ameaça.
Centenas de policiais e militares patrulham Bruxelas em busca do jihadista Salah Abdeslam, suspeito de ter participado dos ataques terroristas de 13 de novembro em Paris. Autoridades do país acreditam que Salah, que é de Bruxelas, fugiu para a Bélgica na madrugada seguinte aos atentados.
Segundo a inteligência belga, a decisão inédita de colocar Bruxelas em segurança máxima foi tomada após informações sugerirem que um atentado semelhante ao da França estivesse sendo planejado na cidade. “O que tememos é um ataque similar ao de Paris, com diversos indivíduos que possivelmente podem iniciar vários ataques ao mesmo tempo e em múltiplos locais”, disse o primeiro-ministro belga, Charles Michel, durante entrevista coletiva neste domingo.
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As investigações sobre os ataques em Paris vêm mostrando que parte dos jihadistas envolvidos nos atentados é de Bruxelas, mais especificamente de Molenbeek, no subúrbio da cidade. É o caso de Abdelhamid Abaaoud, apontado como o mentor da ação terrorista. Ele foi morto na última semana em uma operação policial na França. Também vivia no bairro Ibrahim Abdeslam, irmão de Salah e um dos homens-bomba que se explodiu na capital francesa.
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