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Britânica de 60 anos entra na Justiça para carregar seu neto na barriga

A senhora deseja usar os óvulos congelados de sua filha, que faleceu em 2011, para dar à luz uma criança

Por Da Redação
5 jul 2016, 10h45
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  • Uma mulher britânica de 60 anos está envolvida em uma longa batalha judicial para que possa usar os óvulos congelados de sua filha, já falecida, para dar à luz seu próprio neto. A jovem, que morreu como consequência de um câncer em 2011, aos 28 anos, teria expressado sua vontade de que a mãe carregasse um bebê seu caso ela não resistisse à doença, de acordo com a senhora.

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    No ano passado, a mulher, identificada pela Justiça britânica como Sra. M., perdeu o caso na Suprema Corte do Reino Unido por falta de evidências que comprovassem a intenção da filha. Porém, na semana passada, ela ganhou o direito de ter o caso reconsiderado na Corte de Apelação de Londres. “Eles nunca vão me deixar sair desse hospital, mãe”, teria dito a filha, de acordo com documentos da Justiça. “Eu quero você carregue meus bebês. Não passei pelo processo de congelar meus óvulos para nada. Quero que você e o papai os criem, eles estarão a salvo com vocês”, cita o relatório da Corte de Apelação, segundo depoimentos da mãe.

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    O julgamento inicial apontou para falta de consentimento, porque a jovem já falecida assinou papeis que permitiam que seus óvulos ficassem “guardados para uso futuro”, mas não recebeu formulários que perguntavam sobre o que fazer com eles em caso de morte. A família, porém, alega que o assunto foi discutido e a filha teria expressado claramente o seu desejo.

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    Se a permissão for concedida aos pais, eles poderão utilizar os óvulos congelados e espermatozoides de um doador para realizar a fertilização e, assim, engravidar a senhora. Apesar da idade avançada, ela poderia carregar o neto, provavelmente sem grandes complicações médicas. Em abril, uma indiana de mais de 70 anos deu à luz um bebê através do mesmo método, só que com óvulos doados anonimamente.

    “Ela deixou claro que gostaria que seus genes fossem levados a diante depois de sua morte”, declarou Sra. M no ano passado, de acordo com o jornal The Guardian. “Ela sofreu terrivelmente e essa é a única constante em seus últimos anos sobre a qual ela nunca oscilou”, afirmou.

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    (Da redação)

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