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Brasileiras mortas em acidente de balão são identificadas

Outros 22 turistas de diferentes nacionalidades ficaram feridos em colisão

Por Da Redação
21 Maio 2013, 10h13

As três brasileiras que morreram em um acidente de balão na região da Capadócia, na Turquia, foram identificadas nesta terça-feira, segundo a imprensa turca. Ellen Kopelman, de 76 anos, Maria Luiza Gomes, de 71, e Marina Rosas, de 65, foram as vítimas de um passeio que acabou em tragédia na segunda-feira depois que dois balões colidiram e um deles caiu. Outros 22 turistas ficaram feridos, oito deles brasileiros.

A mulher de 71 anos morreu no local logo após a queda. As outras duas mortes só foram confirmadas mais tarde. Segundo a agência de notícias turca Anatolia, Ellen Kopelman morreu horas depois do acidente, no hospital. Dentre os feridos, 19 foram levados para hospitais na cidade mais próxima da região turística, conhecida por suas “chaminés de fada”, Nevsehir, e outras três foram levadas a um hospital universitário em uma cidade bastante próxima, Kayseri. Há dez espanhóis, sete brasileiros, três argentinos, um português e um porto-riquenho entre os feridos, de acordo com a Anatolia.

O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, informou que as autoridades turcas confirmaram à embaixada do Brasil em Ancara a morte de três brasileiras no acidente. Nos próximos dias, as autoridades devem liberar os corpos, disse o Itamaraty, que afirma ter entrado em contato com todas as famílias das vítimas.

Visitas – A equipe de representação do Brasil que foi enviada na segunda-feira à região já conseguiu visitar todos os brasileiros feridos, que são oito. Sete ainda estão hospitalizados, e um deles foi liberado. Dos sete, alguns passaram por cirurgia na segunda e outros devem ser operados nesta terça, mas a condição de todos é estável e não há risco de morte. O embaixador do Brasil na Turquia, Antonio Luis Espinola Salgado, se deslocou nesta terça à região da Capadócia para visitar os brasileiros internados e verificar a situação.

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O acidente aconteceu às 6h locais (0h de Brasília), quando dois balões colidiram no ar. As formações vulcânicas da Capadócia são um famoso destino turístico e um dos melhores lugares do mundo para passeios de balão, que são realizados durante o ano inteiro. Devido ao aumento da popularidade, o setor turístico da região aumentou exponencialmente na última década – há 20 diferentes companhias operando no local com 140 balões e 1.400 funcionários.

O último acidente fatal havia acontecido em 2009, quando um britânico morreu também em uma colisão de balões. Halil Uluer, dono da companhia que operava o balão que sofreu o acidente na segunda-feira, a Anatolian, disse que estava “chocado” com a tragédia, mas defendeu o piloto. Segundo o dono, ele tomou as medidas de segurança necessárias. “Esse tipo de voo é operado com segurança na Capadócia há 20 anos”, disse Uluer à agência de notícias Anatolia.

Relato – A jornalista Fernanda Castro Lima, repórter da revista Minha Casa, da Editora Abril, que publica VEJA, estava em outro balão no momento do acidente, e relatou os momentos de pânico ao acompanhar a queda. “Vimos que o balão logo à frente estava murcho. Não completamente, mas caindo. Eu tinha acabado de começar a filmar, mas quando vi o balão caindo, minha reação foi soltar a câmera, que não caiu porque estava presa. Não víamos as pessoas que estavam dentro do balão. A gente acredita que eles estavam agachados porque essa é a posição de pouso. O meu piloto disse que eles estavam fazendo um pouso forçado, que era muito perigoso”.

“É horrível a sensação de impotência porque a gente fica olhando e não pode fazer nada. E até o fim parece que vai ficar tudo bem, que eles vão conseguir recuperar o controle. Mas, infelizmente, não foi o que aconteceu”. Veja, a seguir, o vídeo feito por Fernanda:

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