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Brasil ‘exorta’ países a apoiarem Guaidó contra Maduro na Venezuela

Nota diz que governo Bolsonaro 'acompanha com grande atenção' situação no país vizinho e cita 'solução que ponha fim na ditadura de Maduro'

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 30 abr 2019, 16h06 - Publicado em 30 abr 2019, 14h47
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  • O governo do presidente Jair Bolsonaro divulgou um comunicado no início da tarde desta terça-feira, 30, para dizer que o acompanha com “grande atenção” a situação da Venezuela e encorajar outros países a apoiarem o oposicionista e presidente autoproclamado do país vizinho, Juan Guaidó, em uma “solução que ponha fim na ditadura de Maduro”. Assinada pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, a nota também reafirma o “irrestrito apoio” ao povo venezuelano.

    “O Brasil acompanha com grande atenção a situação na Venezuela e reafirma o irrestrito apoio ao seu povo que luta bravamente por democracia”, diz o texto. “Exortamos todos os países, identificados com os ideais de liberdade, para que se coloquem ao lado do Presidente Encarregado Juan Guaidó na busca de uma solução que ponha fim na ditadura de Maduro, bem como restabeleça a normalidade institucional na Venezuela”, continua o comunicado.

    Jair Bolsonaro convocou uma reunião emergencial no Palácio do Planalto com os ministros da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e com o vice-presidente, Hamilton Mourão, para discutir a situação da Venezuela.

    Mais cedo, Mourão disse que um “passo decisivo, sem volta”, foi dado no país vizinho, mas ponderou que há o temor de que os oposicionistas não tenham reunido o apoio das Forças Armadas que julgam ter e que os militares leais a Nicolás Maduro reajam, provocando grave confronto nas ruas. Para o general, é preciso aguardar as próximas horas para se saber exatamente o que poderá acontecer.

    Augusto Heleno declarou a VEJA que é “imprevisível” o desfecho da movimentação iniciada pela oposição venezuelana nesta terça e avaliou que ainda não está claro qual lado os militares da Venezuela apoiam.

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