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Embaixador de Guaidó nos EUA diz que levante da oposição não é ‘golpe’

Donald Trump ainda não se manifestou; vice-presidente americano, Mike Pence, reafirmou apoio ao líder da oposição, Juan Guaidó

Por Da Redação
Atualizado em 30 abr 2019, 16h21 - Publicado em 30 abr 2019, 13h33

O embaixador em Washington da oposição venezuelana, Carlos Vecchio, defendeu nesta terça-feira, 30, a tese de que o levante popular contra o regime de Nicolás Maduro não é um “golpe de Estado”. Vecchio fez um apelo a Maduro para que desista e entregue o governo.

“Isto não é um golpe de Estado, é um processo constitucional, apoiado em nossa Constituição, levado a cabo por um civil. É o início do fim para Maduro”, afirmou o embaixador designado pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

“Aproveito para fazer um apelo, um chamado para o ditador da Venezuela: desista antes que piore. Evite que a sua ambição leve o país a mais sofrimento. É hora de facilitar o processo de transição política”, completou o venezuelano.

Autoridades americanas reagiram favoravelmente à convocação de Guaidó para a “fase final” do golpe de Estado contra o ditador do país. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porém, não se manifestou até o momento. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou apenas que ele está “ciente” e “monitora o desenvolvimento da situação”. Esse papel coube ao vice-presidente americano, Mike Pence.

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“A Juan Guaidó, à Assembleia Nacional e a todo povo venezuelano que está tomando as ruas hoje na Operação Liberdade. Os Estados Unidos estão com vocês até que a democracia e a liberdade sejam restauradas. Vão com Deus”, escreveu Pence, em sua conta no Twitter, desejando sorte aos manifestantes que tomam as ruas da Venezuela nesta terça-feira.

O senador americano Marco Rubio, chefe estratégico do governo de Donald Trump para a Venezuela, também cumprimentou o levante militar da oposição contra Maduro. Em seu perfil no Twitter, o congressista da Flórida afirmou que “a liberdade está esperando pelos venezuelanos.”

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“Hoje é o dia em que não pode haver espectadores na Venezuela. Líderes policiais, judiciais e políticos devem apoiar a restauração da democracia constitucional ou então serão partidários dos esforços de Cuba para colonizar a Venezuela. Esta escolha definirá o resto de suas vidas”, completou o republicano, de origem cubana.

Em seu pronunciamento, Vecchio agradeceu o apoio da comunidade internacional e pediu o reforço de alianças, “tão necessárias neste processo de transição.”

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