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Brasil e Argentina vão cooperar para investigação da Lava Jato

Acerto permitirá compartilhamento de provas, delações e acordos de leniência com o país vizinho, onde a Odebrecht e outras empresas envolvidas atuam

Por Da Redação
Atualizado em 17 jul 2018, 15h47 - Publicado em 16 jul 2018, 19h37

(Atualizado em 17 de julho)

As procuradorias-gerais de Brasil e Argentina concordaram com as bases de um acordo de cooperação judicial para compartilhar provas obtidas nas investigações do escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava Jato na última sexta-feira, 13.

Ao contrário do que foi informado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) brasileira na segunda-feira, 16, o acordo final ainda está em negociação e não foi assinado.

O pacto de cooperação possibilitará que os tribunais argentinos usem delações premiadas e acordos de leniência firmados no Brasil, no âmbito da Operação Lava Jato, informou a PGR em nota.

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“Diversos casos relativos à empreiteira Odebrecht tramitam na Argentina e, com as informações e provas fornecidas pelo Brasil, será possível, pela primeira vez, acusar ex-funcionários envolvidos em irregularidades”, indicou a PGR em comunicado.

Segundo a PGR, a Argentina resistia a conceder imunidade aos delatores em troca de informações, mas esse obstáculo nas negociações foi superado graças ao trabalho da Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) do Ministério Público Federal.

Cristiana Romanó, que comanda o SCI, disse na nota que o acordo representa um “enorme avanço na relação de cooperação jurídica internacional entre os dois países e mais um grande passo na luta contra a corrupção”.

Diversos casos relativos à empreiteira Odebrecht tramitam em toda a América Latina, inclusive na Argentina. No país, são investigados crimes de pagamento de propina para conseguir projetos de infraestrutura entre 2007 e 2014.

A investigação poderia implicar altos membros do governo da ex-presidente Cristina Kirchner e aliados do atual mandatário, Mauricio Macri.

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(Com EFE)

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