O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sua esposa e filhos parabenizaram o ex-presidente Donald Trump pelas eleições dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 6. O candidato republicano à Casa Branca assegurou virtualmente a vitória sobre a vice-presidente democrata Kamala Harris ao levar a disputa na Pensilvânia, um dos estados-chave para o pleito, e se declarou eleito para mais quatro anos no cargo.
“Parabéns, meu amigo, por esta vitória épica que marca não apenas seu retorno à Casa Branca, mas também o triunfo da vontade popular sobre os desígnios arrogantes de alguns poucos que desprezam nossos valores, nossas crenças e nossas tradições”, disse Bolsonaro no X, antigo Twitter.
O brasileiro fez algumas publicações, algumas com tradução para o inglês. Entre as principais, disse testemunhar “o ressurgimento de um verdadeiro guerreiro” que “ergueu-se novamente, como poucos na história foram capazes de fazer”. “Contra tudo e contra todos, Donald Trump voltará a Presidência”, afirmou.
O ex-presidente disse ainda que a vitória “encontrará eco em todos os cantos do mundo, impulsionando não apenas os Estados Unidos, mas também o fortalecimento da direita e dos conservadores em muitos outros países”. Ele defendeu que ela “inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho”, em aparente referência a si próprio.
https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1854066084648829173
“Talvez em breve Deus também nos conceda a chance de concluir nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós. Talvez tenhamos uma nova oportunidade de restaurar o Brasil como uma terra de liberdade, onde o povo é senhor de seu próprio destino”, completou.
Antes do dia de eleição, Bolsonaro havia gravado um vídeo em apoio a Trump, a quem chamou de “o maior líder conservador da atualidade”.
“Como era o mundo sob sua administração? Os Estados Unidos projetavam poder. Não tivemos novas guerras. Havia paz em todo o mundo”, disse ele no vídeo. “Hoje vemos guerras, o terrorismo voltando e a censura restringindo a todos nós.”
Ao encerrar a mensagem, ele também afirmou que foi declarado inelegível “sem cometer um único crime”.