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Boko Haram lança ameaças por filme contra o Islã

O grupo terrorista islâmico da Nigéria já matou pelo menos 1.400 pessoas desde 2010

Por Da Redação
1 out 2012, 16h24
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  • A direção do grupo terrorista islâmico da Nigéria Boko Haram lançou uma ameaça, por meio de um vídeo divulgado no site YouTube nesta segunda-feira, dizendo que qualquer um que conspirar contra Maomé ‘vai pagar por isso’, em referência aos responsáveis pela produção americana Innocence of the Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, na tradução livre do inglês).

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    O chefe da organização, Abubakar Shekau, destacou que ‘todo mundo sabe o que esta declaração (contra o profeta) pode causar’ e que a população deve ‘aguardar e ver o que faremos em relação a isso’. Shekau ainda acrescentou que a produção americana não vai causar ‘dano algum ao Islã’, assim como ‘insultos ao profeta’ e ‘malvadas conspirações’ não têm resultado.

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    Apesar de não poder ser autenticado, o vídeo postado hoje, que mostra o chefe do Boko Haram junto a um fuzil, lembra outras imagens divulgadas pelo grupo terrorista anteriormente.

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    A produção americana que mostra Maomé como um mulherengo aproveitador causou diversos protestos na Nigéria – que não reivindicaram ligação com o grupo – assim como em pelo menos outros 20 países do mundo islâmico. Segundo os preceitos da fé islâmica, retratar o profeta é considerado pecado, especialmente se ele for descrito de uma forma negativa.

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    Histórico – O Boko Haram, cujo nome significa ‘a educação não islâmica é pecado’ em árabe, luta para impor a religião no país africano, que é dividido entre maioria muçulmana no norte e predominância cristã no sul. O grupo terrorista é culpado pela morte de pelo menos 1.400 pessoas desde 2010 e seus membros encontram-se foragidos da justiça.

    No vídeo divulgado hoje, o grupo ainda negou que esteja em processo de negociação com o governo local, como divulgaram autoridades nigerianas recentemente. “Nós nunca sentamos para dialogar com ninguém. Nosso povo está sendo morto e humilhado”, concluiu Shekau.

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    (Com Agência France-Presse)

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