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Biden se reúne com prefeito de NY para discutir escalada de tiroteios

Estados Unidos enfrentam onda de violência relacionada a armas de fogo

Por Ernesto Neves Atualizado em 26 jan 2022, 20h28 - Publicado em 26 jan 2022, 20h04

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o prefeito de Nova York, Eric Adams, vão se reunir em 3 de fevereiro para discutir a escalada de tiroteios na cidade.

Segundo a Casa Branca, Biden pretende discutir “estratégias abrangentes” de combate ao crime, incluindo o aumento do orçamento em segurança pública para as cidades mais afetadas e a contratação de mais policiais.

O democrata também planeja novos programas de prevenção à violência em comunidades vulneráveis.

Biden já fez um contato com o prefeito nesta semana, após o assassinato de dois policiais do Departamento de Polícia de Nova York.

O policial Jason Rivera, de 22 anos, morreu na última sexta-feira (21), e seu parceiro, Wilbert Mora, de 27, faleceu quatro dias depois após serem alvejados no Harlem.

Os dois foram fatalmente atingidos após serem chamados por uma mulher que disse precisar de ajuda para conter seu filho.

“Estou ansioso para receber o presidente e discutir como podemos trabalhar para acabar com o flagelo da violência armada que estamos enfrentando”, disse Adams.

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Nova York não é a única grande cidade americana afetada pela onda assassinatos relacionados a armas de fogo.

Só nos 25 primeiros dias do ano, 1.100 pessoas morreram vitimadas por armas de fogo, um recorde. A triste estatística inclui 22 policiais mortos em serviço.

Cerca de 20.000 pessoas foram vítimas de homicídio em 2021, e outras 19.486 morreram em 2020. 

Para efeito de comparação, em 2019, antes da pandemia, os Estados Unidos contabilizaram 15.468 homicídios.

O país também registrou 693 tiroteios com quatro ou mais feridos no ano passado, contra 611 em 2020 e 417 em 2019.

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A disparada nas mortes violentas acontece no momento em que os Estados Unidos registram recordes em vendas de armamentos.

Desde o início da pandemia, em 2020, os americanos compraram 41 milhões de armas.

Trata-se de um salto de 64% na comparaçao com o período anterior à crise sanitária.

Observadores afirmam que a desestabilização da economia causada pelo coronavírus, somada aos protestos nacionais antirracismo e à polarização política das últimas eleições presidenciais estão por trás da disparada.

Entre os que adquiriram armas no período recente, 3,2 milhões estavam adquirindo o item pela primeira vez.

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