Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Biden pede união dos americanos após atentado contra Trump

Presidente se encontrou com chefe do Serviço Secreto na Casa Branca para discutir investigação

Por Da Redação Atualizado em 14 jul 2024, 15h46 - Publicado em 14 jul 2024, 14h08
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez neste domingo, 14, seu segundo pronunciamento desde o atentado contra o ex-presidente Donald Trump, ocorrido no sábado durante comício na Pensilvânia. Em uma fala curta, Biden pediu união ao povo americano e afirmou que solicitou que as medidas de segurança da convenção do Partido Republicano, que começa amanhã, sejam completamente revisadas.

    Publicidade

    Biden afirmou que Trump, “como ex-presidente e indicado do partido Republicano, já recebeu um nível elevado de segurança e tenho sido consistente em minha instrução ao Serviço Secreto para fornecer a ele todos os recursos e medidas de proteção necessárias para garantir sua segurança”.

    Publicidade

    O presidente americano também afirmou que pediu uma revisão independente sobre a segurança do comício “para avaliar exatamente o que aconteceu, e compartilharemos os resultados dessa revisão independente com o povo americano também”.

    “Não há lugar para esse tipo de violência nos Estados Unidos, ou qualquer tipo de violência”, disse Biden. “Tentativa de assassinato é o contrário de tudo por que lutamos enquanto nação, tudo. (…) Não podemos permitir que isso aconteça. União é o objetivo mais elusivo que existe, mas não há nada mais importante do que isso.”

    Publicidade

    Biden afirmou que ainda não há informações sobre as motivações do atirador. “Sabemos quem ele é. Peço a todos, por favor tirem conclusões sobre seus motivos ou suas afiliações”, disse. “Deixe o FBI fazer seu trabalho, e as agências de segurança fazerem seu trabalho. Instruí que essa investigação seja rápida, e os investigadores terão todos os recursos de que precisarem para fazer isso.”

    “Tivemos uma conversa curta, mas boa”, disse. “Jill e eu estamos mantendo ele e sua família em nossas orações. Nós também prestamos nossas condolências para a família da vítima que foi morta. Ele era pai, e estava protegendo sua família das balas que estavam sendo disparadas.”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Biden anunciou que fará novo pronunciamento na noite deste domingo, do Salão Oval da Casa Branca. O discurso ocorrerá às 21h (horário de Brasília).

    Reunião na Casa Branca

    Biden e sua vice, Kamala Harris, se reuniram nesta tarde na sala de situação da Casa Branca com a diretora do Serviço Secreto americano, Kim Cheatle, além de outros investigadores, para discutir o atentado contra o ex-presidente Donald Trump, ocorrido no sábado durante comício na Pensilvânia.

    Publicidade

    Segundo a agência Associated Press, também participaram da reunião o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, o diretor do FBI, Christopher Wray, o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, e a conselheira de Segurança Interna, Liz Sherwood-Randall.

    Tentativa de assassinato

    O FBI afirmou que o caso está sendo tratado como uma “tentativa de assassinato” contra o republicano. O político foi atingido de raspão na orelha e passa bem.

    Publicidade

    “Nesta tarde, tivemos o que estamos chamando de tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump”, afirmou Kevin Rojek, agente especial do escritório de Pittsburgh do FBI, durante coletiva de imprensa.

    Continua após a publicidade

    Quem era o atirador

    O suspeito de efetuar os disparos foi morto logo após o atentado. Segundo o FBI, ele foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele vivia em Bethel Park, na Pensilvânia, que fica a cerca de 70 quilômetros de onde acontecia o comício.

    Crooks estava registrado para votar como eleitor republicano, partido de Donald Trump. Segundo a agência Associated Press, porém, ele fez uma doação de 15 dólares a um comitê que apoia os democratas em 2021, quando Joe Biden foi empossado presidente.

    Segundo o jornal americano The New York Times, o atirador não tinha registros criminais. O FBI acredita que ele agiu sozinho, mas ainda investiga se houve participação de outras pessoas no crime.

    O que aconteceu

    O comício de Trump foi interrompido depois de tiros serem ouvidos no local por volta das 19h13 (horário de Brasília). O candidato republicano à presidência dos EUA foi retirado do palanque por agentes do Serviço Secreto americano. Trump foi encaminhado a um hospital local e recebeu alta algumas horas depois.

    Uma pessoa que estava no comício morreu e outras duas foram socorridas em estado grave. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, foi morto. Com ele foi encontrado um fuzil AR-15.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.