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Biden entregará propostas sobre controle de armas a Obama na terça

Pouco depois de vice-presidente anunciar novidades, informações sobre novo ataque em escola foram divulgadas. Desta vez, em um colégio da Califórnia

Por Da Redação
10 jan 2013, 17h47

O vice-presidente Joe Biden entregará para Barack Obama na próxima terça-feira as propostas resultantes de um grupo de estudos montado para estudar formas de controlar a posse de armas nos Estados Unidos. A equipe foi criada depois do massacre de Newtown, Connecticut, em dezembro, quando um jovem matou a mãe e foi a uma escola infantil deixando 20 crianças e seis adultos mortos antes de cometer suicídio.

Nesta quinta-feira, pouco depois de Biden dar informações sobre o trabalho de sua equipe, foi divulgado pela imprensa americana outro ataque a um colégio, desta vez em Taft, no condado de Kern, na Califórnia. O suspeito, possivelmente um estudante, deixou um ferido antes de ser detido, segundo as primeiras informações.

As ideias a ser apresentadas por Biden deverão abranger venda de armas e munição, disponibilidade de serviços de saúde psicológica e o tratamento que a indústria americana do entretenimento dá o tema.

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O vice-presidente disse que as medidas devem incluir uma checagem geral dos antecedentes de compradores e base de dados atualizada com informações sobre criminosos condenados.

A Casa Branca deverá enviar as propostas ao Congresso até o final deste mês. No entanto, nesta quarta, Biden indicou que Obama poderá tomar medidas executivas, se necessário. “O presidente vai agir. Algumas ordens e ações de caráter executivo podem ser tomadas”, disse Biden na quarta.

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As negociações sobre controle de armas no Congresso americano ocorrem sob forte influência do lobby pró-armas. O vice-presidente reconheceu ontem o direito constitucional de se ter uma arma de fogo, mas afirmou que “existe um consenso de que há quatro ou cinco coisas na área de segurança de armas de fogo que podemos e devemos fazer”.

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A equipe de Biden já conversou com familiares de vítimas de massacres e militantes do controle de armas, além de representantes da indústria do entretenimento. Também haverá conversas com caçadores, esportistas e com a Associação Nacional do Rifle, influente grupo pró-armas nos Estados Unidos.

Depois do encontro desta quinta, a associação divulgou um comunicado criticando as propostas do grupo. “Estamos desapontados em como essa reunião teve pouco a ver com manter nossas crianças seguras e muito a ver com a agenda de ataque a Segunda Emenda”, diz o texto, citando o trecho da Constituição americana que estabelece o direito ao porte de armas.

A associação considera que a administração Obama “continua a insistir em soluções falhas” e acrescenta que não permitirá que donos de armas legais sejam culpados pelos atos de “criminosos e loucos”.

A rede de supermercados Wal-Mart, maior vendedora de armas de fogo dos EUA, recuou de sua posição anterior e decidiu enviar um representante para conversar com Biden, que disse estar fazendo um esforço de “ouvir todas as partes em todos os lados do debate”.

(Com agência Reuters)

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