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Biden e Xi anunciam primeira reunião para discutir crise na Ucrânia

Teleconferência acontecerá na sexta-feira, segundo Casa Branca, mas não há detalhes se pedido foi feito por Washington ou por Pequim

Por Caio Saad Atualizado em 17 mar 2022, 13h36 - Publicado em 17 mar 2022, 13h30
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  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, irão discutir por telefonema na sexta-feira, 18, sobre a crise gerada pela invasão da Rússia à Ucrânia, entre outros assuntos. 

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    O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 18, pela Casa Branca, mas ainda não há detalhes sobre hora ou se a conversa acontecerá a pedido de Washington ou de Pequim.

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    A teleconferência, primeira entre os dois líderes sobre o tema, também é a primeira reunião dos líderes desde novembro. O evento segue uma reunião em Roma na segunda-feira entre o assessor de segurança nacional americano, Jake Sullivan, e o diplomata chinês Yang Jiechi.

    O governo dos EUA enquadrou a conversa como parte de seus “esforços contínuos para manter as linhas de comunicação abertas” entre os dois países. Além da guerra na Ucrânia, outra questão que os presidentes discutirão será como gerir a concorrência internacional entre China e Estados Unidos.

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    Recentemente, um relatório de um serviço da inteligência ocidental também levantou preocupações. Segundo o documento, divulgado pelo jornal americano New York Times, autoridades chinesas pediram no início de fevereiro a autoridades russas para que Moscou não invadisse a Ucrânia antes do fim dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 20 de fevereiro. 

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    Poucas horas antes da cerimônia, Putin e Xi formalizaram uma aliança global com viés anti-Ocidente. Em um documento contra o que chamaram de “interferência em assuntos internos” de outros Estados, os líderes declararam oposição a qualquer expansão da Otan, principal aliança militar ocidental e alvo de boa parte das críticas da Rússia. 

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    Em nota ao jornal, o porta-voz da embaixada chinesa nos EUA, Liu Pengyu, disse que as afirmações são “especulação sem nenhuma base, com a intenção de culpar e difamar a China”.’

    Desde o início da guerra entre Moscou e Kiev, autoridades chinesas vêm se mostrando consistentemente alinhadas com a Rússia. A China disse “lamentar” as mortes na Ucrânia e definiu a situação atual como “indesejável”, mas não reconheceu a ação russa como invasão. Ao invés disso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou que o conflito tem uma “história e realidade complicados” e que apoia “todos os esforços diplomáticos”. 

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    Diferentemente de EUA e União Europeia, que anunciaram duras sanções contra a Rússia, a China já expressou descontentamento com as represálias econômicas. Em reunião com líderes europeus, Xi instou avanços diplomáticos e alertou que sanções contra Moscou afetarão as finanças globais, a energia, o transporte e a estabilidade das cadeias de suprimentos e amortecerão a economia global que já está devastada pela pandemia. “E isso não interessa a ninguém”, completou.

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