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Bernie Sanders é punido por Comitê Democrata dos EUA por acesso a dados de campanha de Hillary

Uma falha de informática possibilitou que um dos membros da campanha do senador tivesse acesso a dados dos eleitores da rival democrata

Por Da Redação
18 dez 2015, 18h32

O Comitê Nacional Democrata (DNC) puniu nesta sexta-feira o pré-candidato às eleições presidenciais dos Estados Unidos, Bernie Sanders, por acessar dados de pesquisas realizadas com eleitores colhidos pela equipe eleitoral de sua principal rival, Hillary Clinton. O Comitê proibiu o senador de ter acesso a uma base de dados com informações cruciais sobre seus eleitores democratas.

A decisão do organismo que dirige o Partido Democrata veio depois de uma falha de informática que possibilitou que um dos membros da campanha de Sanders tivesse acesso a dados e pesquisas eleitorais de Hillary. “O DNC considera uma prioridade manter a segurança do sistema e a proteção de dados”, destacou em comunicado o porta-voz do Partido Democrata, Luis Miranda, que garantiu que o partido está trabalhando para ter “clareza” sobre o alcance da intrusão.

O DNC registra o número de possíveis eleitores democratas em todo o país em uma lista e permite que as equipes de campanha dos pré-candidatos acessem as informações. Uma vez que têm acesso a essa lista, as equipes acrescentam informações privadas, recolhidas por seus voluntários em locais públicos ou na casa dos eleitores.

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A empresa responsável pelo programa informático, NGP VAN, tem um sistema que evita que os candidatos vejam os dados recolhidos por seus rivais, mas na última quarta-feira de manhã houve uma falha, segundo explicou em comunicado o chefe da companhia, Stu Trevelyan. O diretor informou que, devido a esse erro, as equipes dos três pré-candidatos democratas em disputa puderam visualizar os dados de outras campanhas.

A pedido do Comitê Nacional Democrata, a empresa suspendeu o acesso de Sanders à base de dados dos eleitores na quinta-feira. Os assessores do candidato assumiram que um dos seus funcionários, Josh Uretsky, se utilizou da brecha para acessar as informações da rival – e foi imediatamente demitido. Apesar do erro da campanha, Bernie Sanders ameaçou processar o comitê pelo bloqueio de suas informações. Em entrevista à CNN nesta sexta-feira, Uretsky negou que estivesse tentando acessar os dados de Hillary propositalmente.

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A polêmica envolvendo Sanders aconteceu pouco antes do terceiro debate democrata, que será realizado em Manchester, New Hampshire, no sábado (19).

(Com agência EFE)

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