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Bélgica condena jihadista por assassinato na Síria

É a primeira vez que a justiça condena um terrorista por crime realizado em outro país

Por Da redação
13 fev 2017, 20h54
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  • Muita fumaça é vista sobre a cidade síria de Kobane. Relatório divulgado hoje (13) pelo Conselho Norueguês de Refugiados junto ao Comitê Internacional de Resgate diz que os sírios estão cada vez mais incapazes de escapar da guerra em seu próprio país, causando a emigração de milhares de pessoas
    Guerra na cidade síria de Kobane (Aris Messinis/AFP)

    A justiça da Bélgica condenou pela primeira vez um jihadista por um crime de terrorismo cometido em outro país. Nesta segunda-feira, o Tribunal Correcional de Antuérpia, no norte da Bélgica, sentenciou Hakim Elouassaki a 28 anos de prisão por um assassinato cometido na Síria.

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    Hakim Elouassaki, da cidade de Vilvorde, localizada nos arredores de Bruxelas, foi o primeiro  cidadão belga a ser  julgado e condenado diretamente por assassinatos cometidos na Síria. Anteriormente, o tribunal só havia realizado condenações por participação em atividades de grupos terroristas.

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    Elouassaki, de 24 anos, partiu rumo à Síria em outubro de 2012 e, em janeiro de 2013, entrou para o grupo Majlis al-Shura al-Mujahidin, uma facção iraquiana da organização terrorista Al Qaeda. O jihadista já tinha sido condenado anteriormente por sua filiação à facção islamita belga Sharia4Belgium. Ele retornou à Bélgica em abril de 2013, após ter sido gravemente ferido por um granada. 

    Sem saber que seu telefone estava sendo monitorado pelas autoridades belgas, o jihadista confessou a sua companheira na Bélgica que havia “matado alguém”. Nessa conversa, ele explicou que finalizou sua vítima com um fuzil kalashnikov porque o irmão desta só tinha entregue 30 dos 70 mil euros (cerca de 230 mil reais) exigidos como resgate por sua libertação.

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    A promotoria reproduziu durante o julgamento a gravação com a confissão do crime. Outros jihadistas, detidos na Bélgica em seu retorno da Síria, explicaram que os sequestros são uma forma de arrecadar fundos para os grupos terroristas.

    Junto a Hakim Elouassaki foram julgados à revelia outros cinco supostos terroristas que também provinham do movimento islamita belga Sharia4Belgium. Entre eles se encontrava Houssien Elouassaki, irmão de Hakim, que provavelmente morreu na Síria, junto a outros dois acusados perseguidos pela justiça por sua participação em um vídeo que filmou uma decapitação. Todos foram perdoados por falta de provas.

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    Elouassaki reconheceu o crime que lhe foi atribuído e identificou sua vítima como um muçulmano xiita de aproximadamente 40 anos, contra quem disparou em um apartamento nos arredores de Aleppo, seguindo instruções de seus superiores. Sua defesa argumentou perante o tribunal que sua confissão se tratava apenas de um relato “heroico” dirigido a outros terroristas, explicações que o tribunal ignorou.

    (Com agência EFE)

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