Em sua primeira declaração sobre a queda do avião russo no Egito, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou na noite de quinta-feira que existe a possibilidade de uma bomba a bordo ter derrubado o Airbus 321 da companhia aérea MetroJet na península do Sinai, matando 224 pessoas.
A declaração foi dada em entrevista à rádio Kiro, de Seattle. Obama também informou que os EUA estão “investigando seriamente” o desastre. Segundo ele, o governo dos EUA vai dedicar “muito tempo” para determinar exatamente as causas do desastre. Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, havia feito um apelo para que a comunidade internacional tivesse “prudência” nas especulações sobre a queda da aeronave.
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“Nenhuma hipótese pode ser excluída, mas, ao mesmo tempo, não há bases para acreditar em versões pouco plausíveis. Apenas a investigação trará respostas”, ressaltou Peskov. Os rumores de que o Airbus da MetroJet teria sido derrubado por explosivos fez com que a Grã-Bretanha e a Alemanha suspendessem voos para a península do Sinai.
O Airbus da MetroJet que cobria a rota entre o balneário turístico de Sharm el-Sheikh e São Petersburgo caiu no sábado, 23 minutos após decolar, causando a morte de todas as pessoas que estavam a bordo. Diretores da MetroJet apontaram a possibilidade de uma “ação mecânica exterior” como causa da queda.
(Da redação)