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Autor de ataque no Japão queria fazer “eutanásia de deficientes”

Satoshi Uematsu, de 26 anos, matou 19 pessoas a facadas em uma clínica para pessoas com deficiência, onde foi funcionário

Por Da redação
26 jul 2016, 09h48
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  • O homem que matou 19 pessoas e feriu outras 20 com facadas em uma clínica no Japão, na manhã de terça-feira (horário local, segunda-feira no Brasil), afirmou que queria realizar a “eutanásia de pessoas deficientes”. Satoshi Uematsu, de 26 anos, havia trabalhado como funcionário da clínica e foi afastado há cinco meses, após dar indicações para os colegas de queria matar os pacientes.

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    Uematsu invadiu o local, que contava com 149 moradores com diversas dificuldades físicas e mentais, amarrou oito funcionários e esfaqueou os pacientes que estavam em suas camas. Em seguida, ele se dirigiu a uma delegacia de polícia e confessou o crime. “Fui eu. É melhor que deficientes desapareceram”, afirmou aos oficiais, de acordo com o jornal The Washington Post.

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    Em fevereiro, Uematsu levou uma carta escrita ao Parlamento do Japão, onde ameaçava realizar o ataque. “Eu vou fazer um massacre sem ferir os funcionários”, escreveu, de acordo com a agência de notícias Kyodo. “Vou matar 470 pessoas deficientes. Meu objetivo é fazer uma eutanásia, com o consentimento de seus guardiões, de pessoas com deficiências graves que não podem viver em casa ou ser ativas na sociedade”, afirmou, citando o nome da clínica. “Farei durante a noite, quando há menos funcionários”, detalhou.

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    A emissora de TV NHK também relatou que Uematsu disse aos colegas, na mesma época, que deficientes não tinham “utilidade na vida”, o que levou os levou a denunciá-lo para a polícia. O homem foi investigado e encaminhado a um médico para uma avaliação sobre comportamento delirante, segundo divulgou a imprensa local.

    Ataques em massa são extremamente raros no Japão e o episódio desta semana é o mais mortal desde a II Guerra Mundial. Em Tóquio, o primeiro-ministro Shinzo Abe afirmou que o caso será investigado a fundo e que não há ligação com terrorismo islâmico.

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