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Austrália reverte decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel

Segundo chanceler, decisão tomada em 2018 por governo anterior coloca Camberra fora de sintonia com maioria da comunidade internacional

Por Da Redação Atualizado em 18 out 2022, 11h02 - Publicado em 18 out 2022, 10h57
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  • O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, reverteu nesta terça-feira, 18, uma decisão do governo anterior de reconhecer Jerusalém Ocidental como a capital de Israel. Com a medida, o governo australiano passa a entender Tel Aviv como capital do país, dizendo que o status de Jerusalém deve ser resolvido através de negociações pacíficas entre Israel e o povo palestino.

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    Em comunicado, a ministra das Relações Exteriores do país, Penny Wong, afirmou que a Austrália “sempre será uma amiga inabalável de Israel” e está comprometida com uma solução de dois Estados na qual os dois países coexistem em paz dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas.

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    O governo “compromete a Austrália com esforços internacionais na busca responsável por progresso em direção a uma solução justa e duradoura de dois Estado”, acrescentou Wong.

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    Em dezembro de 2018, o então premiê Scott Morrison reverteu uma política de décadas ao reconhecer Jerusalém Oriental como capital israelense, embora não tenha alterado a embaixada do país para lá imediatamente. Um ano antes, o então presidente americano Donald Trump também havia feito um reconhecimento similar.

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    Segundo Wong, no comunicado desta terça-feira, a decisão de Morrison colocou a Austrália “fora de sintonia com a maioria da comunidade internacional”, e foi recebida com preocupação pela Indonésia, país vizinho e de maioria muçulmana, que em resposta congelou negociações com Camberra para um acordo comercial.

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    O status de Jerusalém é uma das questões que mais geram controvérsias na comunidade internacional, uma vez que israelenses e palestinos a consideram sua capital. A parte Oriental, juntamente com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, é considerada território palestino ocupado sob a lei internacional desde a guerra dos seis dias, em 1967. 

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    A posição da maioria das nações é que a cidade deve hospedar consulados e não embaixadas até que um acordo de paz definitivo seja firmado. Atualmente, além dos Estados Unidos, apenas as embaixadas de Kosovo, Guatemala e Honduras se mudaram de Tel Aviv para Jerusalém. 

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