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Ativistas pedem que Rússia pare de mandar presos para lutar na guerra

Justiça russa está sendo pressionada a investigar denúncias de que milhares de detentos foram recrutados para o combate na Ucrânia em troca de liberdade

Por Da Redação Atualizado em 19 set 2022, 13h23 - Publicado em 19 set 2022, 10h48
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  • Militares russos em avião de carga seguem para Cazaquistão, em fotografia divulgada pelo Ministério da Defesa da Rússia. 06/01/2022
    Grupos de direitos humanos enviam carta ao procurador-geral do país, Igor Krasnov, pedindo investigação sobre suspeitas de que presidiários estariam sendo recrutados para a guerra na Ucrânia. 19/09/2022. (Ministério da Defesa da Rússia/Reprodução)

    Uma organização de direitos humanos da Rússia encaminhou ao procurador-geral do país, Igor Krasnov, um pedido de investigação sobre alegações de que prisioneiros estão sendo enviados para a guerra na Ucrânia.

    De acordo com informações da rede CNN divulgadas nesta segunda-feira, 19, os ativistas que assinaram o apelo estão associados ao Conselho de Direitos Humanos de São Petersburgo, uma ONG russa que monitora violações dos direitos humanos.

    Na carta endereçada à autoridade de Justiça russa, o grupo pede que sejam esclarecidas as denúncias, veiculadas na mídia local, sobre o recrutamento de detentos.

    + Rússia oferece liberdade a prisioneiros que lutarem na guerra da Ucrânia

    “A informação é de que em toda a Rússia milhares de prisioneiros sentenciados por cometer crimes graves estão sendo recrutados para participar de uma operação militar especial”, afirmaram os ativistas no documento.

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    Os ativistas indagaram qual critério utilizado para libertar os presidiários, uma vez que esse benefício é concedido legalmente apenas sob indulto do presidente, anistia do Estado ou liberdade condicional por decisão judicial.

    + Vídeo mostra chefe mercenário russo recrutando prisioneiros; assista

    A suspeita sobre o recrutamento foi reforçada após uma reportagem da CNN ouvir familiares e amigos de detentos que apontam para evidências de que centenas de prisioneiros foram abordados em todo o território russo, desde assassinos a traficantes de drogas. Dezenas de mensagens analisadas dão detalhes das recompensas tentadoras oferecidas para aqueles que aceitarem a oferta, sinalizando que o risco de morte é alto. 

    Segundo a rede estadunidense, o Kremlin estaria contratando condenados para lutar na guerra em troca de liberdade à medida que seu Exército regular se vê cada vez mais esgotado ao longo de quase seis meses de confronto.

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    + Rússia busca novos recrutas para dar continuidade à guerra na Ucrânia

    Na semana passada, o fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgeniy Prigozhin, que tem ajudado a Rússia na guerra na Ucrânia, apareceu em imagens vazadas tentando recrutar prisioneiros para lutar pelo Exército russo.

    Nas filmagens, é possível ver Prigozhin abordando um grande grupo de detentos, dizendo a eles que suas sentenças seriam anuladas caso optassem por ir à guerra.

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