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‘Ativistas do topless’ estão desaparecidas na Ucrânia

Três líderes do Femen pretendiam realizar um novo protesto na Eurocopa 2012

Por Da Redação
15 jun 2012, 17h24

Três líderes ativistas do grupo feminista ucraniano Femen teriam sido sequestradas nesta sexta-feira na cidade de Donetsk, onde a Ucrânia enfrentou a França em uma partida da Eurocopa 2012. As mulheres, Alexandra Shevchenko, Yana Zhdanova e Anna Bolshakova, haviam chegado de manhã à cidade para protestar contra a realização do campeonato no país – segundo elas, o evento favorece o turismo sexual.

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Segundo o grupo, elas eram seguidas por 15 homens desconhecidos e se separaram para tentar despistá-los. Às 16 horas locais (10 horas de Brasília), o contato com Alexandra foi perdido, e uma hora depois não se tinha mais nenhuma notícia das outras duas. A polícia local negou qualquer envolvimento com o desaparecimento das ativistas.

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No site do Femen, os homens são descritos com uma aparência semelhante à dos membros da agência de espionagem ou das forças de segurança da Ucrânia. No mesmo informe, o movimento se disse “extremamente preocupado com a vida e a saúde das ativistas sequestradas”. Anna Gutsol, uma das principais líderes do grupo, suspeita que o grupo de sequestradores esteja ligado a uma oligarquia local poderosa.

Protestos – Esta não é a primeira manifestação do Femen contra a Eurocopa – desde que foi anunciado que a sede do torneio seria em seu país natal, as ativistas se opuseram à realização. Segundo elas, a Eurocopa contribui para um problema já recorrente na Ucrânia, o turismo sexual. Em maio, duas integrantes tentaram, em vão, roubar a taça da Eurocopa, e acabaram presas. Elas fingiram que iriam tirar uma foto ao lado do prêmio, tiraram a blusa e agarraram o troféu, mas foram rapidamente impedidas por seguranças. Assista no vídeo abaixo:

Histórico – O sequestro é semelhante ao acontecido em dezembro de 2011, quando três ativistas foram capturadas em Minsk, capital da Bielo-Rússia, em um protesto contra o presidente Alexander Lukashenko. Elas disseram que seis homens da KGB, agência de espionagem do país, capturaram as mulheres e as levaram para uma floresta remota, onde teriam jogado óleo sobre elas e ameaçado atear fogo. Após terem os cabelos cortados e alguns machucados, as ativistas foram abandonadas no local.

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