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Atentados deixam 15 mortos

Por Da Redação
13 abr 2010, 13h26

Pelo menos 15 pessoas morreram nesta terça-feira em Isabela, na ilha de Basilan, sul das Filipinas, em vários atentados e tiroteios. Os militares atribuíram os ataques ao grupo islâmico Abu Sayyaf, vinculado à rede terrorista Al-Qaeda.

Os supostos terroristas, que estavam armados e vestidos com uniformes da polícia, detonaram duas bombas de fabricação caseira contra um prédio do ministério da Educação e em uma igreja católica de Isabela. Depois iniciaram um tiroteio contra as forças de segurança.

O prefeito de Isabela, capital de Basilan, anunciou o balanço de 15 mortos, incluindo cinco militantes islâmicos.

“Acredito que a ação pretendia provocar danos … podemos falar realmente de terrorismo”, declarou o general Juancho Sabban, comandante do corpo de infantaria da Marinha filipina.

“Entre as vítimas estão um policial, três oficiais da Marinha, quatro civis e um militante islâmico”, o general Ben Dolorfino anunciou num primeiro balanço.

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Uma das bombas estava escondida em um furgão. A segunda foi colocada em uma moto e explodiu poucos minutos depois, enquanto policiais perseguiam os criminosos

“A explosão provocou grandes danos na igreja”, disse Antonio Mendoza, chefe da polícia local.

Os rebeldes abriram fogo contra os civis que tentavam se proteger e os combates prosseguiram por mais de três horas nos subúrbios de Isabela.

O governo de Manila consegue manter com muito custo a ordem em Mindanao, onde fica Basilan, uma ilha pobre com 500.000 habitantes. Há vários movimentos rebeldes na região.

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Além do Novo Exército do Povo (NPA), que luta há quase 40 anos pela instauração de um estado comunista, existe uma rebelião separatista muçulmana muito ativa.

Vários grupos islâmicos armados, incluindo o Abu Sayyaf, operam nas ilhas Basilan e Jolo.

As autoridades os acusam de ter vínculos com a Al-Qaeda e com o grupo Jemaah Islamiyah (JI), responsável pelo atentado que deixou 202 mortos na ilha indonésia de Bali em 2002.Também são acusados de um atentado contra uma barca que matou 100 pessoas em 2004.

Os rebeldes do Abu Sayyaf se especializaram no sequestro de estrangeiros e de cristãos pelos quais pedem resgates.

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(Com agência France-Presse)

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