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Atentado contra reunião de religiosos deixa 8 mortos no Afeganistão

Grupo de clérigos havia classificado atos terroristas como ações contrárias aos ensinamentos islâmicos

Por Da Redação
4 jun 2018, 11h06

Um homem-bomba matou ao menos oito pessoas perto de um encontro de clérigos muçulmanos em Cabul, no Afeganistão, nesta segunda-feira (04). O ataque aconteceu pouco depois do grupo de religiosos ter classificado como pecados os atos terroristas.

“As informações preliminares indicam que o ataque suicida aconteceu quando os convidados estavam deixando o local da reunião, por volta das 11h30” (4h00 de Brasília), afirmou o porta-voz da polícia, Hashmat Stanikzai.

O encontro acontecia na Universidade Politécnica de Cabul. De acordo com o policial, os mortos são o autor da ação, seis civis e um policial. Ele alertou que o número poderia aumentar nas próximas horas.

Líderes religiosos e acadêmicos de todo o país estavam no local para debater o conflito afegão e convocar os talibãs a se juntarem ao processo de paz proposto pelo governo. De acordo com a imprensa local, pelo menos 3.000 religiosos participavam da conferência.

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O grupo, chamado Conselho de Ulemás do Afeganistão, emitiu um decreto religioso sem precedentes no início do dia, declarando que os ataques suicidas, frequentemente usados por terroristas do Talibã e do Estado Islâmico, são “haram”, ou seja, contrários aos ensinamentos islâmicos.

Conforme relatórios preliminares, o terrorista suicida não conseguiu passar pelo controle de segurança da conferência e aguardou do lado de fora para detonar os explosivos. O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou que a organização não tem vínculos com o ataque.

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O Afeganistão atravessa um dos seus períodos mais sangrentos desde o fim da missão de combate da Otan, em janeiro de 2015.

Cabul sofreu vários ataques suicidas este ano, sendo o mais grave registrado em janeiro, quando talibãs explodiram uma ambulância perto do antigo prédio Ministério do Interior, onde ainda operam algumas repartições públicas. Mais de 100 pessoas morreram.

(Com Reuters, EFE e AFP)

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