Pelo menos 60 pessoas morreram no Iraque neste final de semana em diversos atos de violência, informaram neste domingo funcionários locais. As mortes acontecem dias antes do início do mês sagrado muçulmano do Ramadã.
Desde o começo de agosto, mais de 100 pessoas morreram e a proliferação de atentados reforçou os temores sobre a segurança do país. Se não bastassem os ataques, o Iraque atravessa uma enorme crise política. Os principais partidos não conseguem chegar a um acordo em torno da nomeação de um primeiro-ministro, cinco meses depois das eleições legislativas de 7 de março.
Apesar de todos esses problemas, os chefes militares americanos têm dado declarações de confiança na capacidade das autoridades iraquianas de manter a segurança. O comandante das forças armadas americanas no Iraque, o general Ray Odierno, disse domingo que as forças iraquianas estavam prontas para assumir suas tarefas.
O governo americano anunciou a retirada gradual das tropas dos Estados Unidos do país já a partir do final do mês de agosto. O contingente americano será reduzido, na primeira retirada, de 70.000 para 50.000 soldados. O presidente Barack Obama prometeu a retirada completa em 2011.
Baixas americanas – Um soldado americano morreu sábado num ataque em Babilônia (centro), segundo o exército. No total, 4.414 militares americanos morreram desde a invasão americana do Iraque em 2003, segundo balanço da AFP com base no site independente https://www.icasualties.org.
(Com agência France-Presse)