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Ataque russo a condomínio no leste da Ucrânia deixa ao menos 15 mortos

Socorristas ainda procuram por sobreviventes em prédio reduzido a escombros em Donetsk; Rússia intensifica ataques no leste ucraniano

Por Da Redação Atualizado em 10 jul 2022, 14h07 - Publicado em 10 jul 2022, 14h06

Ao menos 15 pessoas morreram e outras 24 estão desaparecidas após um míssil russo atingir um prédio de apartamentos de cinco andares na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, neste sábado, 9. Os socorristas ainda trabalhavam na tarde deste domingo no local, devastado pelo ataque, para procurar moradores do prédio com vida debaixo dos escombros. Segundo autoridades ucranianas, o estrago foi causado por um míssil Uragan de fabricação russa.

O governo ucraniano também informou que teve confrontos com tropas russas no leste e no sul do país, enquanto Moscou disse que atingiu hangares do exército ucraniano que armazenavam canhões do tipo M777 howitzers, um tipo de artilharia fabricada nos Estados Unidos, próximo à cidade de Kostyantynivka, também na região de Donetsk.

O governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, escreveu em sua conta oficial no Telegram que socorristas haviam retirado quase 99 toneladas de escombros do local onde o bloco de apartamentos colapsou. O chefe de gabinete da presidência da Ucrânia, Andriy Yermak, classificou o caso como “mais um ataque terrorista”. Ele disse que a Rússia deveria ser classificada como um estado patrocinador do terrorismo como consequência dos ataques.

A Rússia ainda caracteriza o conflito na Ucrânia como uma “operação militar especial” para desmilitarizar o país e nega qualquer ataque deliberado a alvos civis.

As provínciar de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, são altamente industrializadas e se tornaram o maior campo de batalha na Europa das últimas décadas. Após atacar em diversas regiões na Ucrânia, o exército russo mudou de estratégia nos últimos meses e tem focado sua atenção para o leste do país e já controla a maior parte das duas províncias, onde apoia grupos separatistas há ao menos oito anos.

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