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Ataque de Israel contra Líbano ‘muda as regras do jogo’, diz Irã

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores afirmou que bombardeio representa "crime de guerra" e que Israel e EUA devem ser responsabilizados

Por Da Redação
Atualizado em 27 set 2024, 19h28 - Publicado em 27 set 2024, 17h57
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  • Líbano - Israel - Hezbollah
    Pessoas e equipes de resgate se reúnem perto dos escombros fumegantes de um prédio destruído em um ataque aéreo israelense, no sul de Beirute, capital do Líbano, em 27 de setembro de 2024.  (IBRAHIM AMRO/AFP)

    A Embaixada do Irã em Beirute condenou os ataques aéreos de Israel contra Dahiyeh, uma região no sul da capital libanesa, nesta sexta-feira, dizendo que os bombardeios “representam uma séria escalada que muda as regras do jogo”.

    Em nota, a embaixada afirmou que Israel deve “ser punido apropriadamente”.

    Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, falou à mídia estatal iraniana que o ataque representa “crime de guerra” e que Israel e Estados Unidos precisam ser responsabilizados.

    “Este ataque bárbaro, que foi realizado com bombas doadas pelo regime dos Estados Unidos ao regime sionista (…) é um claro e inegável crime de guerra. Logo, o regime americano também é cúmplice e precisa ser responsabilizado”, disse Kanaani.

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    As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram nesta sexta-feira a suposta sede da milícia libanesa Hezbollah em Beirute, pouco depois do discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

    Ainda não há informações sobre mortos e feridos, mas o bombardeio é considerado um mega-ataque. Quatro prédios foram destruídos no bairro de Haret Hreik, segundo a TV Al-Manar do Hezbollah, e casas a mais de 30 quilômetros sentiram as janelas sacudirem pelo impacto. Em Beirute, o céu foi pintado por uma fumaça preta e laranja. Ambulâncias foram vistas a caminho do local, informou a agência de notícias Associated Press.

    Funcionários de hospitais da região disseram à Associated Press que ao menos dez feridos estão sob atendimento, três em estado crítico. Entre eles, há uma criança síria. Apenas na manhã desta sexta-feira, 25 pessoas foram mortas em ataques israelenses. O número de vítimas registradas na última semana ultrapassa a marca de 600 pessoas.

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    No discurso na ONU, Netanyahu afirmou que Israel trava uma batalha pela vida contra “inimigos selvagens” que querem a aniquilação do país, citando também a possibilidade de retaliação contra qualquer ataque lançado pelo Irã ao território israelense. Ele também disse que não está em guerra contra a população libanesa, mas contra o Hezbollah, por ter “sequestrado o Líbano”.

    O ataque é mais um dos desdobramentos da escalada de tensão entre Israel e Hezbollah, que trocam tiros na fronteira desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado. A instabilidade na região foi agravada na semana passada após uma série de pagers, principal forma de comunicação da milícia libanesa, e walkie-talkies explodirem no Líbano, em ataque atribuído ao governo israelense.

    Em meio ao aumento da violência, Israel rejeitou uma proposta de cessar-fogo com o Hezbollah, apresentada pelos Estados Unidos, França e um grupo de países, na quinta-feira 26. O plano pedia uma suspensão imediata nas hostilidades por 21 dias, para que uma solução diplomática fosse alcançada antes que o conflito se transforme em uma guerra mais ampla.

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