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Ataque ao consulado dos EUA foi planejado, dizem autoridades

CNN afirma que EUA investigam grupo ligado a Al Qaeda, que teria aproveitado o protesto próximo ao consulado para realizar o atentado

Por Da Redação
12 set 2012, 17h27

O ataque ao consulado americano em Bengasi, que matou o embaixador Christopher Stevens e mais três americanos, foi planejado, afirmou a CNN, citando “fontes americanas”. De acordo com a rede de televisão, os terroristas usaram como pretexto a convocação do protesto contra o filme Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre do inglês) para efetuar o ataque. Um grupo ligado a Al Qaeda é o principal suspeito. Os responsáveis pelo atentado pertenceriam às brigadas de Omar Abdul Rahman, que está preso e que em maio realizou um atentado contra o escritório da Cruz Vermelha na mesma cidade.

O jornal New York Times afirmou que as autoridades de Washington estão centrando as investigações nas diferenças entre os protestos na embaixada americana no Cairo, Egito, e o ataque ocorrido na Líbia. Na cidade egípcia, uma multidão compareceu desarmada ao protesto, enquanto em Bengasi havia manifestantes armados com granadas. Os relatórios de inteligência, embora ainda não conclusivos, indicam que um grupo organizado estava aguardando a oportunidade para realizar os ataques.

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Nesta quarta-feira, o Pentágono enviou 50 fuzileiros navais para a Líbia. Além disso, o Departamento de Estado anunciou que os funcionários que não exercem funções emergenciais devem abandonar o país. A CNN informou ainda que o governo americano planeja enviar aviões não tripulados para o leste líbio para investigar possíveis campos de extremistas islâmicos que podem estar ligados aos ataques.

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As embaixadas dos Estados Unidos em pelo menos outros sete países – Armênia, Burundi, Kuwait, Filipinas, Sudão, Tunísia e Zâmbia – divulgaram estar em alerta. Os EUA já retiraram a maior parte de seu pessoal diplomático da Líbia. Eles foram evacuados para a Alemanha.

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O governo líbio reconheceu que perdeu o controle da situação no ataque de ontem. Segundo o vice-ministro do Interior, Wanis al-Sharif, as forças de segurança líbias foram incapazes de interromper os manifestantes que atacaram o consulado.

Telefonema – O chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, ligou para o pastor Terry Jones nesta quarta-feira e pediu que ele retire o apoio ao filme sobre o profeta Maomé que motivou as manifestações. “No breve telefonema, o general Dempsey expressou sua preocupação com as tensões que o longa pode provocar”, disse o coronel Dave Lapan, porta-voz do chefe do Estado-Maior. Autoridades militares americanas temem, sobretudo, que o vídeo possa inflamar os sentimentos antiamericanos no Afeganistão, onde estão 74 mil soldados do país.

Luto – Ainda nesta quarta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, decretou quatro dias de luto em memória de Christopher Stevens e dos outros três americanos que morreram ontem em um ataque ao consulado do país na cidade de Bengasi. Obama ordenou que as bandeiras americanas permaneçam a meio pau até o pôr-do-sol do próximo dia 16 de setembro na Casa Branca e em todos os edifícios e locais públicos e nos navios e bases navais dos Estados Unidos.

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