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Ataque a consulado na Líbia vira alvo de campanha eleitoral

Romney qualificou como 'vergonhoso' o pedido de perdão por filme ofensivo

Por Da Redação
12 set 2012, 13h50

O ataque à embaixada dos Estados Unidos em Benghasi (Líbia), que matou um diplomata e outros três cidadãos americanos, já começou a ser usado para a campanha eleitoral nos EUA, com a política externa no foco do debate. O candidato republicano à Presidência, Mitt Romney, qualificou nesta quarta-feira como vergonhosa a atitude da Casa Branca de condenar as ofensas aos muçulmanos – no caso, o filme que revoltou os islamitas que protestaram no Egito e na Líbia. Para Romney, isso é ‘pedir perdão por defender os valores do país’.

“É um terrível caminho para os Estados Unidos pedirem desculpas por nossos valores. É um erro”, disse Romney em entrevista coletiva na Flórida, em referência a um comunicado da embaixada no Cairo que condenava na terça-feira o filme com duras críticas ao Islamismo que enfureceu os autores do ataque, intitulado Innocence of Muslims (A Inocência dos Muçulmanos, em livre tradução do inglês).

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Valores – Romney acusou Obama de ter demonstrado ‘falta de clareza em sua política externa’ e disse que os ‘EUA não podem duvidar de usar sua influência na região para apoiar aqueles que compartilham de nossos valores’. Críticos de Obama dizem que o presidente se mostra ‘excessivamente simpático’ ao Islã e que ele tem uma tendência a pedir desculpas pelos Estados Unidos ao mundo.

Além disso, o ataque reacende o debate sobre o apoio de Obama à revolta que culminou com a morte do ex-ditador líbio Muamar Kadafi. Na época, Romney disse que Obama havia cometido erros, mas não especificou se acredita que o presidente fez mais ou muito menos do que deveria.

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“Não podemos deixar que a primavera árabe se transforme no inverno árabe”, acrescentou. O candidato republicano, que concorrerá com o presidente Barack Obama nas eleições de novembro, mostrou-se ainda ‘indignado’ pelos ataques e ‘lamentou’ a morte dos funcionários americanos. Christopher Stevens, que faleceu aos 52 anos, assumiu posto na embaixada em maio deste ano. Para o presidente Obama, ele era um ‘modelo de diplomata’

Resposta – Rapidamente, a campanha democrata respondeu a crítica, lamentando que o candidato republicano tenha utilizado o ataque politicamente. “Estamos surpreendidos que, em um momento no qual os Estados Unidos enfrentam a trágica morte de um americano na Líbia, o governador Romney decida lançar um ataque político”, afirmou Ben LaBolt, porta-voz da campanha de Obama.

(Com agência EFE)

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