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Ataque a cidade controlada por rebeldes deixa 44 mortos

Na véspera da visita do enviado das Nações Unidas, Síria vive mais um dia violento, contabilizando 141 vítimas em todo seu território, segundo OSDH

Por Da Redação
18 out 2012, 18h07
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  • Aviões de combate do regime do ditador sírio Bashar Assad bombardearam nesta quinta-feira dois edifícios residenciais e uma mesquita na cidade de Maaret al-Nooman, no norte da Síria, matando 44 pessoas. Muitas mulheres e crianças estavam entre as vítimas. O ataque à localidade controlada por rebeldes ocorre na véspera da visita do enviado das Nações Unidas para a Síria e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi.

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    Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
    3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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    Em resposta, os rebeldes lançaram um ataque contra a base militar de Wadi Deif, a dois quilômetros de Maaret al-Nooman. Também tentaram abater aeronaves que sobrevoavam a cidade, mas não obtiveram sucesso. A localidade de 125.000 habitantes foi tomada pelos rebeldes no último dia 9 – muitos de seus moradores abandonaram suas casas.

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    O comissário Brahimi aposta em um acordo de cessar-fogo durante a festa muçulmana de Eid al-Adha, que será realizada entre 26 e 28 de outubro. Ele acredita que a trégua poderia abrir caminho para um cessar-fogo permanente.

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    Mas, ao menos nesta semana que antecede a festa, as forças do regime intensificaram os ataques contra redutos rebeldes no país. Nesta quinta-feira, 141 pessoas morreram em todo o território sírio – 56 civis, 53 soldados e 32 rebeldes -, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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    Questionado sobre a possibilidade de uma trégua na Síria, o porta-voz da chancelaria, Jihad Maqdisi, disse que o governo só vai se pronunciar depois de saber o que o enviado da ONU tem a dizer.

    A oposição, por sua vez, diz estar pronta para aceitar uma trégua, desde que o regime tenha a iniciativa do cessar-fogo. Analistas, no entanto, duvidam da eficácia da iniciativa, devido à complexidade do conflito e das divergências internacionais sobre uma solução.

    “Uma trégua temporária é possível, mas ela não teria importância estratégica nem caráter permanente”, declarou Paul Salem, diretor do Centro Carnegie para o Oriente Médio.

    (Com Agência France-Presse)

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