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Atacantes queimam parte de um complexo de mesquitas na Nigéria

Um grupo de homens queimou parte de um complexo de mesquitas na cidade nigeriana de Benin (sul), onde confrontos anteriores deixaram cinco mortos e mais de 10.000 deslocados, segundo um funcionário da Cruz Vermelha. “Um dos prédios velhos da mesquita foi queimado e o novo foi danificado”, informou Dan Enowoghomwenwa, secretário-geral da Cruz Vermelha nigeriana […]

Por Pius Utomi Ekpei
10 jan 2012, 11h15
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  • Um grupo de homens queimou parte de um complexo de mesquitas na cidade nigeriana de Benin (sul), onde confrontos anteriores deixaram cinco mortos e mais de 10.000 deslocados, segundo um funcionário da Cruz Vermelha.

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    “Um dos prédios velhos da mesquita foi queimado e o novo foi danificado”, informou Dan Enowoghomwenwa, secretário-geral da Cruz Vermelha nigeriana no Estado de Edo.

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    “Até o momento registramos cinco mortes de ambas as partes, os atacantes e os atacados”, declarou à AFP Dan Enowoghomwenwa, um dia depois de um ataque contra uma mesquita em Benin à margem de uma manifestação contra o aumento dos preços do combustível.

    “Temos mais de 10 mil desabrigados em vários locais”, acrescentou.

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    Atualmente é registrada no país uma forte tensão religiosa e ocorreram vários atentados mortíferos na Nigéria, um país de 160 milhões de habitantes, divididos entre cristãos e muçulmanos. Muitos destes ataques foram reivindicados por Boko Haram, um grupo islamita que pede a aplicação da sharia (lei islâmica) em todo o país.

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    Esta terça-feira é o segundo dia de uma greve geral na Nigéria, convocada pelos sindicatos para protestar contra o forte aumento dos preços da gasolina.

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    Mais cedo, a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo e disparou para o ar em Bauchi (norte) para dispersar manifestantes.

    “A polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo e atirou para o ar para dispersar os manifestantes nos bairros de Wunti e Railway”, declarou Lawanti Maleka, um morador desta cidade. “Até agora não há informações sobre vítimas ou prisões”, acrescentou.

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    Os sindicatos exigem que o governo restabeleça os subsídios, cuja supressão, em 1 de janeiro, provocou um forte aumento dos preços do combustível, que afeta a maior parte dos nigerianos, tanto em relação a transporte como para a alimentação dos geradores de eletricidade.

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