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Assassino escreve ‘Free Pussy Riot’ com sangue de vítimas

Duas mulheres, mãe e filha de 76 e 38 anos, foram assassinadas a punhaladas em Kazan, na Rússia. Autor do crime ainda não foi identificado pela polícia

Por Da Redação
30 ago 2012, 10h25
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  • Autoridades russas suspeitam que o sangue de duas mulheres que foram assassinadas na cidade de Kazan, capital do Tartaristão, teria sido usado pelo autor do crime para escrever a frase ‘Free Pussy Riot’ (‘Liberdade ao Pussy Riot’, na tradução literal para o português) em um dos muros da casa das vítimas – uma aposentada de 76 anos e sua filha de 38, que moravam juntas e pareciam ser “uma família de bem”, como apontaram fontes do governo. “Segundo dados preliminares, o assassinato foi perpetrado entre 24 e 26 de agosto, e as mulheres morreram em decorrência de diversas punhaladas”, acrescenta o boletim.

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    Pussy Riot – Nikolai Polozov, o advogado de uma das integrantes do grupo punk, classificou o ocorrido em Kazan como algo ‘ruim’ e uma ‘suja provocação’. Ele ainda manifestou a esperança de que a polícia encontre o culpado pelo assassinato em breve. “Lamento que degenerados usem o nome do grupo Pussy Riot desta maneira. Não há dúvida de que se trata de uma provocação”, disse Polozov, em entrevista à agência Interfax.

    Histórico – No dia 21 de fevereiro, cinco integrantes do Pussy Riot, todas encapuzadas, invadiram uma área restrita do principal templo ortodoxo russo e começaram a fazer o que chamaram de “oração punk” contra o presidente Vladimir Putin. Duas integrantes conseguiram fugir sem ser identificadas. As outras três, Nadezhda Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alyokhina, estão presas, tendo sido condenadas recentemente a dois anos de cadeia por “vandalismo” e “incitação ao ódio religioso” em razão do ato de protesto.

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    Mãe de Deus, virgem, nos livre de Putin! Nos livre de Putin! Nos livre de Putin!”

    (Com Agência EFE)

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