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Assassino de Kennedy pode ter contactado agente da KGB

Esta e outras informações sobre a morte de John F. Kennedy foram reveladas por 2.800 documentos sigilosos tornados públicos nesta semana

Por Da redação
27 out 2017, 22h28

Um dos documentos tornados públicos pelo governo dos Estados Unidos nesta quinta-feira sugere que o assassino do ex-presidente John F. Kennedy, Lee Harvey Oswald, conversou com um agente da KGB soviética poucos meses antes do crime. O memorando foi escrito pela CIA, a agência de inteligência americana, em 1963.

Segundo o que foi descrito pelo governo americano, Oswald teria falado com o agente Valery Vladimirovich Kostikov, que trabalhava para um departamento “responsável por sabotagem e assassinatos” na KGB. O organismo atuava como serviço secreto para a antiga União Soviética.

O encontro aconteceu na embaixada russa na Cidade do México em 28 de setembro de 1963. Depois, Oswald ligou para a embaixada e perguntou, em russo, se havia “algo de novo sobre o telegrama para Washington”. A CIA não esclarece do que se tratava a mensagem.

Lee Harvey Oswald foi acusado de assassinar John F. Kennedy durante um desfile de carro pelas ruas da cidade de Dallas, no estado americano do Texas, em 22 de novembro de 1963. O ex-presidente foi atingido por dois tiros e declarado morto meia hora depois.

Dois dias depois, Oswald foi morto e baleado enquanto era transferido de cadeia sob custódia policial. Ele não chegou a ser julgado pelo assassinato de Kennedy, mas mesmo antes disso negou as acusações. O ex-fuzileiro da Marinha americana desertou para a União Soviética e viveu no país entre 1959 e 1962.

Proteção ao assassino

Outro documento divulgado sugere que o FBI alertou a polícia de Dallas sobre ameaças de morte feitas contra Oswald após sua prisão. No arquivo, o diretor do FBI J. Edgar Hoover escreveu: “Uma vez nós notificamos o chefe da polícia e ele nos assegurou que Oswald estava sob proteção suficiente. Contudo, isso nunca foi feito”.

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Assassinato de Fidel

Um documento datado de 1975 detalha como, nos primeiros dias da presidência de Kennedy, a CIA ofereceu 150.ooo dólares ao mafioso ítalo-americano Sam Giancana para organizar o assassinato do cubano Fidel Castro. Em troca, Giancana pediu a ajuda da CIA para colocar um dispositivo de escuta no quarto de sua amante, uma dançarina de Las Vegas que ele pensava que estivesse tendo um caso.

Entre os outros planos para eliminar o líder comunista estava a contaminação de seu macacão de mergulho com bactérias causadoras de doenças ou armadilhar uma concha com uma bomba. Fidel era apaixonado por mergulho.

Os documentos

Nesta quinta, o governo do presidente Donald Trump autorizou a publicação de 2.800 documentos sigilosos sobre a morte de Kennedy. A maior parte dos arquivos foi escrita pela CIA, pelo FBI e pelo Departamento de Justiça. Durante os anos, o Arquivo Nacional divulgou parte dos memorandos relacionados ao caso, mas uma lista final de escrituras ainda permanecia em sigilo.

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Ainda restam alguns documentos que não foram divulgados por “questões de segurança”. Segundo fontes da administração americana, as agências de segurança americana pediram para analisar o conteúdo destes arquivos antes de sua publicação. Eles devem ser tornados públicos em abril de 2018.

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